A Prefeitura Municipal reuniu gestores de hospitais públicos e privados para discutir o atendimento a pacientes covid-19 em Maringá. O Município anunciou que acionou Ministério Público, ANS (Agência Nacional de Saúde) e Procon para que os hospitais e planos privados não fechem as portas para pacientes privados. O prefeito Ulisses Maia falou sobre os hospitais que pararam de atender e que pacientes da região vêm a Maringá e estão sobrecarregando o Hospital Municipal.
Ele propôs um “pacto ou ajuste no atendimento dos hospitais privados, pois a situação está ficando insustentável. É preciso que todos façam a sua parte, atendam os particulares e planos de saúde. Senão, onde vamos parar. Maringá é a única Cidade da região que teve a coragem de evitar a circulação no sábado, dia dos Namorados, ao restringir a abertura do comércio.”
Maia agradeceu a sensibilidade do Judiciário, seja de primeiro ou segundo grau, que revogou todas as liminares dos supermercados, que não poderão abrir neste domingo. Marcelo Puzzi disse que a atitude de Maringá visa salvar vidas e que cada gestor de hospital deve fazer sua parte para atender os pacientes covid.
Antonio Carlos Nardi, do Hospital Santa Rita, criticou os municípios da região pela falta de medidas restritivas. Ele frisou que Maringá sente na pele os efeitos da abertura do comércio das cidades vizinhas. Todos os gestores relataram a situação de dificuldades que vivem e foram levantadas várias ideias para melhorar a situação.
A vereadora Ana Lucia reforçou que a sociedade vive uma situação de guerra. Ela fez um apelo à rede particular para que faça o impossível no atendimento à covid-19 e defendeu que as instituições de saúde apoiem e deem respaldo à Prefeitura para aumentar o endurecimento das medidas restritivas.
ASC
Foto – Reprodução