A Operação Investida saiu às ruas para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão, como resultado de dois meses de investigação realizada pela Polícia Civil e Inteligência da Polícia Militar, por conta do aumento do tráfico de drogas , principalmente nos bairros Santa Felicidade, Odwaldo Bueno Neto e Honorado Vech. No primeiro, uma equipe da Choque tentou prender um suspeito, que era alvo da operação. Ele teria reagido e morreu na troca de tiros com os PMs. O bandido morto foi identificado como Isaías Bueno Lima, de 38 anos, que tinha várias passagens pela polícia por tráfico de droga e receptação.
“O elemento não acatou as ordens, se evadiu da residência quando fomos cumprir o mandado. Ele estava armado e investiu contra as equipes, por esse motivo foi necessário o uso de força. Na troca de tiros, ele tombou”, disse o tenente-coronel da Polícia Militar, Márcio Antônio dos Santos. Além desse confronto, os policiais prenderam duas pessoas em flagrante e cumpriu 12 mandados de busca e apreensão nos três bairros da Zona Sul da cidade. Segundo a Polícia Civil duas organizações criminosas vinham aterrorizando a cidade, principalmente com a prática de homicídios e inúmeras tentativas. A presença constante de traficantes nos bairros citados, têm levado muita intranquilidade aos moradores.
As investigações apontaram que duas organizações criminosa disputavam o controle do tráfico nos três bairros da Zona Sul de Maringá. O resultado dessa rivalidade foram vários assassinatos e tentativas. E no meio do tiroteio fica uma população assustada e totalmente insegura. Muitas pessoas de bem vinham sendo ameaçadas pelos traficantes, que suspeitavam do que eles chamam de “caguetagem”.
“A gente já prendeu duas pessoas durante essa operação. Foram apreendidos mais de 200g de cocaína, um foragido recapturado até antes da operação e um preso em flagrante. Hoje, já tem um foragido recuperado até o momento, houve um confronto, pelo que a gente tem informação, um bandido em código 4 e a gente ainda está contabilizando os resultados da operação”, afirma o delegado Leandro Roque, da Denarc.
Redação JP
Foto – Plantão Maringá
