
As testemunhas começaram a ser ouvidas remotamente nesta semana, quando teve início na Justiça de Mandaguari a fase do processo chamada de instrução penal. Após o novo depoimento do réu, o juiz do caso pode decidir pelo julgamento em júri popular. Pelo menos 35 testemunhas deverão ser ouvidas nos próximos dias, segundo o assistente da acusação, advogado Israel Batista de Moura.
O feminicídio, que teve repercussão internacional, ocorreu em janeiro de 2020 em uma área de turismo rural de Mandaguari. O suspeito de assassinar a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, a Magó, foi preso um mês após o crime, mas continua negando a autoria, apesar das provas técnicas, obtidas a partir de exames de dna, serem consideradas irrefutáveis pelas autoridades policiais. Os exames comprovam que o material genético encontrado no corpo da vítima era de Flávio Campana, já denunciado pelo Ministério Público por feminicídio e ocultação de cadáver.
Redação JP
Foto – Arquivo JP