Início Destaques do Dia Taxa de transmissão da Covid-19 em Maringá está em 0,86, aponta estudo

Taxa de transmissão da Covid-19 em Maringá está em 0,86, aponta estudo

Desde o dia 18 deste mês a taxa de transmissão da Covid-19 está em queda, segundo levantamento do ‘Observatório Covid-19’ realizado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem) e UniCesumar. No início de junho, a taxa chegou a 1,38, já na terça-feira desta semana caiu para 0,86. Isso significa que cada 100 pessoas infectadas podem contaminar outras 86. Ou seja, mesmo diminuição, a contaminação ainda é considerada alta.

Para Ícaro da Costa, responsável pela análise e graduando em Biotecnologia Ambiental, a notícia é um alento, já que o ideal é que seja menor que 1, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) fala em menor que 0,8. O R significa “número de reprodução basal (ou básico)” e serve para determinar o potencial de propagação de um vírus, sob determinadas condições. R0, ou número básico de reprodução, é o número médio de contágios causados por cada pessoa infectada. Números maiores que 1 indicam uma taxa de transmissão sustentada, ou seja, os casos tendem a aumentar. O contrário ocorre quando esse número é menor que 1.

O estudo foi elaborado com dados da Secretaria Municipal da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS) e Universidade Johns Hopkins.

Guaracy Silva, presidente da Câmara Técnica de Educação do Codem e coordenador do Observatório Covid-19 Maringá, reforça que, mesmo com a informação de queda, a situação continua crítica e a taxa de ocupação dos hospitais em alta. Por isso, todos os cuidados continuam sendo necessários como distanciamento social, evitar aglomeração e o uso de máscara constante. Na última quarta-feira, Maringá somava 52.213 casos positivos de Covid-19, número desde o início da pandemia. Do total, mais de 47,9 mil estão recuperados, aproximadamente 3 mil estão com o vírus ativo em isolamento domiciliar ou internados e quase 1,3 mil morreram por complicações da doença.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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