Na região dos Campos Gerais, por exemplo, a Polícia Civil cumpriu só esta semana três mandados de busca e apreensão envolvendo suspeitos de integrar uma organização criminosa que pratica estelionato envolvendo criptomoedas em todo o Estado. Os crimes já levantados pela inteligência da PC já teriam dado prejuízos a pessoas físicas e jurídicas de pelo menos R$ 6 milhões no Paraná.  “Há investigações já iniciadas também no estado de São Paulo e no Distrito Federal. Por conta disso houve o bloqueio de grandes valores das contas dos investigados e de seus veículos, bem como a retenção de passaportes”, informa o chefe da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, delegado Nagib Nassif Palma.

 No momento a Polícia Civil intensifica suas investigações em Piraí do Sul, onde estaria localizados um dos braços da organização criminosa que arma e executa este tipo de  golpe contra pretensos investidores das principais cidades paranaenses. Muitos equipamentos de informática e documentos  já foram apreendidos.

Maringá também está na rota dos golpistas. Há precedentes aqui: em 2017 a PC descobriu e deteve um jovem que que costumava desfilar pela cidade com carros importados, adquiridos com a obtenção de altos lucros obtidos com uma tal “Pirâmide Bitcoin”.

A criptomoeda mais conhecida  e cobiçada é  Bitcoin. Por isso, surgiram muitas corretoras salsas  que estão aí, operando principalmente pelas redes sociais e atraindo investidores incautos de tudo que é canto do país, inclusive de Maringá. As autoridades policiais recomendam cuidado aos que se entusiasmam pelas moedas virtuais.

Redação JP
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