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Prefeitura e universidades criam o Ambulatório Pós-Covid em Maringá

Superar a Covid-19 as vezes não significa a plena recuperação, já que muitos pacientes apresentam diversos tipos de sequelas. As mais comuns são alterações no sistema respiratório, no sistema nervoso, distúrbios neurocognitivos, de saúde mental, metabólicos, cardiovasculares e gastrointestinais. Também é possível sinais de mal-estar constante, fadiga, dores musculoesqueléticas, anemia, ansiedade, depressão e diminuição da concentração. Sabendo dessa realidade e preocupado em atender essas pessoas, a Prefeitura de Maringá, Universidade Estadual de Maringá, Uningá e Unicesumar criaram o Ambulatório Pós-Covid.

Objetivo é atender pacientes que ficaram com sequelas após a infecção pela doença e ficaram internados em enfermarias ou UTIs dos hospitais da Cidade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as chances de sofrer com as sequelas se elevam para aqueles que tiveram a forma grave da enfermidade. Ou seja, os que precisaram ser internados, especialmente quem precisou de respiradores. Como há um cadastro dessas pessoas, assim que receberem alta elas serão encaminhadas para a Unidade Básica de Saúde Aclimação ou às universidades; depende do encaminhamento médico.

“O serviço será pioneiro na região e um dos poucos do Brasil e vai colocar o município como referência em atendimento. O ambulatório contempla a integralidade do paciente, desde quando ele chega na unidade de saúde até o momento em que se recupera totalmente. O serviço reforça o trabalho humanizado que precisa ser oferecido neste momento, sempre pensando na saúde como prioridade”, afirmou Marcelo Puzzi, secretário municipal de Saúde.

Na lista de especialidades prestadas no ambulatório estão pneumologia, nefrologia, psiquiatria, ortopedia, neurologia, cardiologia, fisioterapia, nutrição, enfermagem, fonoaudiologia, psicologia, farmácia, odontologia, educador físico e assistente social. A diretora de Supervisão Pedagógica da Uningá, Maria Dalva de Barros Carvalho, reforçou que “o projeto vai trabalhar para que o paciente tenha condições de voltar a rotina normal; um esforço conjunto para ampliar o fluxo de atendimento e preservar vidas.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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