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Reprovação por falta aumenta nas escolas públicas de Maringá

Students attend a class at Aplicacao Carioca Coelho Neto municipal school as some schools continue with the gradual reopening, amid the coronavirus disease (COVID-19) outbreak, in Rio de Janeiro, Brazil November 24, 2020. REUTERS/Pilar Olivares

A Comissão de Análise das Reprovas por Falta e Evasão Escolar do Conselho Municipal de Educação de Maringá está realizando um levantamento comparativo entre dados de 2020/2021 e 2019 para entender como estão os números de reprovação por falta nas escolas públicas da Cidade. Cibele Cristina Telles Campos, coordenadora da comissão, informou que, até o momento, ficou constatado o avanço expressivo em reprovas nas escolas municipais e um pouco menor nas públicas estaduais.

Segundo ela, o resultado será divulgado assim que os números forem fechados e não houver nenhuma margem de erro, todavia já é preocupante. Explicou que o quantitativo percentual foi alto. Muitos alunos, crianças e adolescentes, de escolas públicas desistiram das aulas remotas por motivos diversos, dentre eles a falta de equipamentos, acesso à internet e falta de uma pessoa da família mediando as aulas e ajudando no conteúdo.

Cibele disse que essa será uma forma da administração entender a necessidade de pensar em políticas públicas específicas para a Educação, ainda mais em um momento delicado atravessando a pandemia do novo coronavírus. Por sua vez, o diretor de Educação da Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná, Roni Miranda, reforçou que a melhor maneira de evitar reprovações é retomar as aulas presenciais o quanto antes. No Paraná são 42 mil estudantes da rede estadual de ensino que deixaram os estudos.

SETEMBRO
Os servidores da Secretaria de Educação de Maringá votaram sobre qual proposta de retorno às aulas presenciais deve ser acatada pelo município. A Assembleia Geral Extraordinária Virtual foi convocada como forma de dar voz à categoria diante da possibilidade de retorno às salas sem a imunização completa dos trabalhadores de escolas municipais e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI’s). A primeira proposta de retorno escalonado após os profissionais tomarem as duas doses da vacina, com previsão para setembro, recebeu 85,69% dos votos. Ao todo 1.447 profissionais votaram.

Após o encerramento da assembleia os dados foram compilados e o resultado divulgado para conhecimento da categoria. Os números obtidos serão apresentados em reunião com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), a Secretaria de Educação de Maringá (Seduc) e representantes da Prefeitura.

A segunda proposta de retorno das atividades escolares presenciais a partir de 28 de julho, após o recesso escolar, como pretende a Seduc, recebeu apenas 13,55%. Essa proposta surgiu após pressão do Ministério Público cobrando uma posição da Seduc sobre o assunto. No final de junho, Ana Lúcia Rodrigues, presidente da Comissão da Educação da Câmara Municipal, destacou que a proposta vinha acompanhada com o reforço da necessidade de seguir todos os protocolos sanitários; uma obrigatoriedade. Além disso, reforçou a estimativa de que todos os
servidores vacinados estariam ainda a caminho da segunda dose no início de agosto.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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