Os quatro acusados de botar fogo nos ônibus da Transporte Coletivo Cidade Verde de Sarandi continuam presos em Sorocaba mas a Polícia Civil ainda investiga o incêndio criminoso.
O processo tramita na Vara Criminal da Comarca de Sarandi e corre em segredo de justiça conforme determinação da juíza Vanielza Mesquita. Os quatro membros do Sindicato dos Motoristas de Sorocaba que vieram a Maringá apoiar a greve liderada pelo Sinttrommar em setembro do ano passado, são acusados de pular o muro da garagem da Transporte Coletivo Cidade Verde, empresa do mesmo grupo da TCCC, e incendiar 7 ônibus que lá estavam estacionados. Seis foram completamente destruídos no incêndio criminoso corrido na madrugada do dia 23 de setembro.
Os acusados foram presos na Operação Ludismo em uma chácara de lazer na região de Sorocaba , três meses após o crime. A defesa dos quatro suspeitos tem tentado soltá-los por meio de habeas corpus, mas a Justiça negou todos os pedidos até agora. Um diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Veículos Rodoviários de Maringá também foi apontado como suspeito de participar do esquema, foi preso na época e depois colocado em liberdade vigiada. O Sinttrommar se manifestou na ocasião , dizendo em nota, que estava à disposição das autoridades policiais e judiciárias para esclarecer os fatos, ao mesmo tempo em que externou repúdio ao que chamou de ilações precipitadas quanto à participação de membros da sua diretoria no incêndio criminoso.
O departamento jurídico da empresa informou que os ônibus destruídos foram repostos e ao final do processo irá entrar com ação de reparação de danos visando o ressarcimento dos pouco mais de R$ 2 milhões gastos na recomposição da frota.
Redação JP
Foto – Arquivo JP
