As alegações da 14ª Promotoria de Justiça e intervenções no Asilo São Vicente de Paulo serão contestadas pela Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP). A informação foi divulgada por meio de nota oficial a respeito da decisão judicial do juízo da 7ª Vara Cível que atendeu solicitação do Ministério Público. Segundo os responsáveis, a ação ajuizada não descreve os atos já realizados pela instituição no atendimento às demandas exigidas pela Vigilância Sanitária de Maringá.
“Ainda, quanto aos prazos requisitados para cumprimento das necessidades e adequações de maior vulto financeiro, estes se mostraram exíguos diante da atual capacidade do Asilo para geração de recursos. No período de julho a novembro do ano de 2020, em virtude da crise sanitária sem precedentes na história recente do País e do mundo, o Asilo São Vicente de Paulo de Maringá sofreu com a contaminação de idosos residentes e com o falecimento de sete deles. A SSVP reitera que, à época, foram tomados todos os cuidados disponíveis para prevenção do contágio e tratamento dos pacientes infectados, sempre de acordo com as orientações de segurança normatizadas pelas Secretarias de Saúde Municipal e Estadual, para um grupo considerado vulnerável e de risco”, explica o documento.
No texto, a SSVP reforça que está presente no Brasil há 149 anos e fo responsável pela direção do Asilo São Vicente de Paulo por 37 anos, “oferecendo assistência de qualidade, com respeito às normas sanitárias vigentes ao longo de todo o período, prezando pelo máximo cuidado com os idosos ali residentes.”
Victor Cardoso
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