O terceiro Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti de Maringá (LIRA) foi divulgado na manhã de ontem indicando 0,6% de infestação. Os dados da Secretaria de Saúde comprovam baixo risco da doença. No Portal das Torres, por exemplo, não foram identificados focos do mosquito; ao contrário da região da UBS Pinheiros onde o índice é de 1,28%; acima do tolerável pela Organização Mundial da Saúde.
“O levantamento rápido de focos foi realizado entre os dias cinco e nove deste mês. É uma satisfação apresentar esse resultado, mas não vamos afrouxar medidas e continuar trabalhando para não ter surto de dengue em Maringá. Entre os principais focos de dengue estão lixo com 33,3%, depósitos baixos com 33,3%, pequenos depósitos com 17,6%, depósitos fixos com 7,8%, pneus com 7,6%, entre outros. Geralmente são dentro dos quintais ou em terrenos vazios”, explicou o secretário de Saúde, Marcelo Puzzi.
Na lista, os bairros que estão em risco médio e vão receber ações preventivas são: Pinheiros (com 1,28%, sendo 126 casos), Piatã (com 1,21%, 77 casos), Ney Braga (1,20%, 56 casos), Paris VI, Guaiapó, Requião, entre outros. O serviço será feito por meio da integração entre as secretarias de Meio Ambiente e Bem Estar Animal, Limpeza Urbana e Educação.
“Outra medida importante é que Maringá receberá em primeira mão o projeto-piloto do Governo do Paraná, Painel de Controle de Dengue, feito em integração com Secretaria de Saúde, a Diretoria de Tecnologia e Inovação e outros órgãos estaduais. O projeto vai ajudar a prevenir e monitorar situação de dengue nos 399 municípios paranaenses”, anunciou o diretor da 15ª Regional de Saúde de Maringá, Ederlei Alkamim.
Atualmente, são 2.298 notificações de dengue, com 755 casos positivos e duas mortes no período epidemiológico. Esses números foram apresentados por Eduardo Alcântara, gerente de Zoonoses do município, durante a divulgação do levantamento. Lembrando que entre 2019 e 2020 houve uma epidemia de dengue na Cidade, com 11.492.
Victor Cardoso
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