Recentemente fizemos uma postagem com o título Bolsonaro ou Lula: oito ou oitenta, para uma reflexão a partir da seguinte frase: ‘Se o seu comportamento é baseado no oito ou oitenta, você está perdendo 78 possibilidades’.
Para a eleição de 2022, bolsonaristas querem enfrentar Lula e petitas/lulista consideram Bolsonaro o adversário ideal, não admitindo qualquer possibilidade de uma terceira candidatura. Estima-se que ‘bolsonaristas raiz’, aqueles ‘fãs incondicionais do mito’, sejam em torno de 20% do eleitorado. O mesmo percentual seria de petistas que consideram Lula, ‘ o cara’. Para os restantes não é oito nem oitenta, e acreditam em outras possibilidades a mais, talvez não 78, mas pelo menos uns 10 possíveis candidatos, que os desobrigariam de ficar entre a cruz e a espada, num segundo turno, ano que vem.
Há outros bons nomes e vamos analisar os de três entre os senadores que têm se destacado na CPI da Covid-19, Alessandro Vieira, Simone Tebet, e Eduardo Girão.
Alessandro Vieira, do Cidadania, é natural de Passo Fundo (RS) e que aos três anos de idade foi morar em Aracaju (SE). Formou-se em direito, tornou-sei delegado polícia, atuando por 17 anos, chegando a comandar toda a Polícia Civil sergipana..
Do site https://www.senadoralessandrovieira.com.br/minha-hist%C3%B3ria extraímos: ‘Família. Missão. Senso de justiça. Essas palavras delineiam a vida de Alessandro Vieira, nascido em 03/04/1975, eleito Senador por Sergipe para o mandato 2019-2026 com 474.449 votos, ou 25,95% dos válidos. Foi uma eleição histórica, em campanha limpa e econômica, um verdadeiro case eleitoral: os votos desse quase meio milhão de sergipanos e sergipanas, um contingente maior do que o dado ao governador eleito, foram obtidos em uma campanha onde foram gastos R$ 78 mil. “Mostramos que é possível fazer campanha sem caixa dois, sem compra de votos e de apoio, alicerçada em ideias e na mobilização de voluntários”, afirma Alessandro Vieira.
A campanha que o tornou senador, mostrando sua força eleitoral, acabou projetando, em dois anos e meio de mandato, um político de renome nacional, com forte liderança no Senado e respeito no Planalto, conhecido por combater as más práticas e apoiar o combate à corrupção, transformando seu gabinete, compartilhado com outros jovens políticos, em uma usina de geração de projetos e ideias. Na raiz de tudo, a esposa Helga e os três filhos, Gabriela, João Pedro e Mariana. “A família é a base do que faço. É pensando no futuro dos filhos que tracei essa caminhada por um Brasil melhor, mais justo e com oportunidades para todos”, destaca.’
Na CPI o senador tem se sobressaído em muitos momentos , mas o que mais nos marcou foi quando perguntava ao deputado Miranda sobre o nome do deputado que Bolsonaro teria feito referência ao receber a denuncia de suspeitas na compra da vacina covaxin..
Miranda insistia em dizer que não se lembrava e Alessandro , depois de dizer que o deputado estava se acovardando e se não tinha coragem de dizer o nome do deputado ele diria, e disse.
Logo em seguida foi a vez da senadora Simone Tebet, nascida em Três Lagoas, 22 de fevereiro de 1970, advogada, professora, escritora e política brasileira filiada ao MDB, que foi deputada estadual, prefeita de Três Lagoas, vice governadora, chegando ao Senado em 2014, e já avisou que não é candidata à reeleição. Foi ela que conseguir fazer com que Miranda pronunciasse o nome de Ricardo Barros, como o que teria sido citado por Bolsonaro.
Além de Alessandro e Simone, que consideramos dois bons nomes alternativos a Lula e Bolsonaro, com mais preparo cultural, vemos Eduardo Girão, senador pelo CE, que para muitos seria Bolsonarista, mas julgamos com qualidades e independência para ser alternativa. Nascido em Fortaleza, 25 de setembro de 1972- eleito em 2018, pelo Podemos, é empresário, atuando nas áreas de hotelaria, transporte de valores e segurança privada. Dentre as suas propostas, encontra-se a redução do número de deputados federais, de 513 para 300, objetivando gerar, assim, economia aos contribuintes.. Em junho de 2019, votou contra o Decreto das Armas do governo, que flexibilizava porte e posse para o cidadão.
Nem oito nem oitenta, apresentamos um, dois, três nomes que podem ser melhores que Bolsonaro e Lula, e temos outros, para tentarmos um Brasil melhor. Alessandro, Simone e Girão, tem pontos prós e contras. O primeiro é de um estado pequeno, mas demonstra qualidades intelectuais e morais. Simone tem contra si , ser do PMBD, um partido sempre duvidoso mas suas qualidades prevalecem, a não ser que estejamos enganados, o que não parece. Girão é d e um estado de conheço bem, pois trabalhei em Icó, novato na política, e num momento em que a religião é muito usada, de maneira hipócrita, não esconde que é Espírita e os verdadeiros Espíritas Cristãos sabem a responsabilidade dos que assumem o poder. Não tenho dúvidas que qualquer um dos três é uma grande alternativa, talvez até duas de cabeça de chapa e vice. Em outros artigos analisaremos outros nomes, como de dois governadores, um deputado, e falaremos de Sérgio Moro, um nome que não pode ser descartado, além de generais.
Akino Maringá, colaborador
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