Tem sido comum a apreensão de maconha camuflada em cargas diversas nas estradas da região e os motoristas acabam presos e autuados por tráfico.
A Polícia Civil do Paraná prendeu líderes de uma organização criminosa que operava na região de Foz do Iguaçu, aliciando caminhoneiros para levar drogas para vários estados brasileiros. O aliciamento se dava por meio do pagamento extra de fretes e em alguns casos, de ameaças de morte. Muita maconha passou por Maringá a caminho de diferentes pontos do país, principalmente São Paulo, escondidas em baixo de cargas de vários produtos, inclusive cereais. E muita maconha ficou por aqui mesmo, apreendida pelas forças de segurança que vem atuando com intensidade nas rodovias e nas áreas urbanas.
A mais recente apreensão ocorreu esta semana em Cambé, na Região Metropolitana de Londrina, onde a Polícia Rodoviária Federal apreendeu três toneladas de maconha cobertas por uma camada de palha de arroz na carroceria de um caminhão boiadeiro. Só a Polícia Civil tirou de circulação no Estado do Paraná este ano, 12 toneladas de drogas, causando um prejuízo de R$ 20 milhões ao crime organizado. Na maioria dos casos, a droga (geralmente maconha) pertencia à organização criminosa desmontada na última sexta-feira em Foz do Iguaçu, com a prisão de seis pessoas.
Durante as investigações, consideradas de alta complexidade e que duraram 14 meses, a Polícia Civil identificou os principais cabeças do grupo, todos presos na operação de anteontem. A maioria da droga carregada em Foz do Iguaçu era levada para São Paulo, por caminhoneiros aliciados pelos criminosos.
Redação JP
Foto – RPC
