Início Colunistas Auto estima e os limites do ser humano

Auto estima e os limites do ser humano

A auto-estima é o conceito que fazemos de nós mesmos. O rei Salomão dizia que você é aquilo que pensa e eu completaria dizendo que você é aquilo que pensa e sente.

—————-

Uma história antiga de um agricultor conta que plantava abóboras em suas terras e que, por algum motivo, pôs uma pequena abóbora dentro de um jarro de vidro pendurado numa trepadeira. No tempo da colheita, ele viu que a abóbora crescera apenas até o tamanho do jarro.

O que analisamos aqui é o seguinte: Assim como a abóbora não pôde crescer além daquilo que a limitava, o ser humano é a mesma coisa, isto é,  não pode ter um desempenho que vá além do CONCEITO que faz de SI MESMO, quaisquer que sejam esses limites.

A auto-estima é algo visível, seja no tocante à própria pessoa ou aos outros, ou ainda à lei, aos pais e até ao país. Se é uma alta auto-estima ou baixa auto-estima, os resultados serão consequência desta postura.

Eu, como cristão, vou mais adiante. Além de auto-estima, eu creio mesmo na estima (ajuda) do Alto.

Isso constrói ATITUDES MELHORES, relacionamentos melhores, UMA VIDA MELHOR, com cuidados ao semelhante e uma visão de NOVAS OPORTUNIDADES e inclusive PREPARO para receber críticas, sejam construtivas ou não.

Sabemos que estas, na vida, podem ser açúcar e mel num dia e no outro querem te trucidar.

Entra em campo o ser suscetível ou ser sensível. Qual é a diferença? Suscetibilidade é  abordagem do CACTO: toque em mim e você se machuca. Sensibilidade é a abordagem positiva, dócil, amável.

Buscar aprovação é diferente de buscar uma segunda opinião. E muitas vezes, crescemos justamente aí, melhorando o nível de nossa postura e nossas decisões.

Mas entendo que pessoas de baixa auto-estima julgam o valor dos outros por suas posses e não pelo que são. Pessoas assim, observam que tipo de carro os outros têm, em que casa moram, que tipo de roupa ou joia usam, mas esquecem-se que são as pessoas que fazem as coisas e não o contrário.

Para essas pessoas de baixa estima, as grifes são seus símbolos de status. Se perderem suas posses, morrerão de vergonha. Como diz a escritora americana  e produtora de cinema Lili Tomlin, entram numa corrida de ratos. O problema desta corrida é que, mesmo vencendo, o participante continua rato.

Por que usar máscara? Não estou falando da máscara preventiva nesta pandemia. Refiro-me a máscara da soberba, da falta de humidade, do falso importante.

Lembro-me de uma história de um jovem gerente, promovido a diretor. Uma pessoa fechada no sentido de baixa estima. Estava com dificuldades de se adaptar ao novo posto, o novo escritório.

Ao ouvir bater à porta de sua sala, disse ao visitante que entrasse mas pegou o telefone e continuou conversando, para mostrar que era importante  e estava ocupado.

O homem entrou  continuou à espera, enquanto o jovem diretor falava ao telefone, acenando com a cabeça e dizendo ao telefone: – Não há problema. Posso cuidar disso.

Depois de alguns minutos, o jovem diretor desligou e perguntou ao visitante o que ele desejava. E o visitante respondeu: Estou aqui para ligar o telefone, senhor.

Por que fingir? O que estamos tentando provar? O que queremos realizar? Por que precisamos mentir? Tudo isso advém da insegurança e da baixa autoestima. Por que fingir? O caráter pode ser avaliado por tudo o que fazemos ou deixamos de fazer, por aquilo que gostamos ou não gostamos.

Esse caráter revela o tipo de companhia que temos ou evitamos. O modo como tratamos os outros, sobretudo os membros de nossa equipe, os mais idosos, os deficientes. Sim, também para a escolha de livros, músicas e filmes e até o tipo de piada que contamos ou das quais rimos.

Se o sucesso é a soma diária de ATITUDES POSITIVAS, o fracasso é exatamente isso também… a soma de todas as ATITUDES POSITIVAS que você DEIXOU DE TER E DE FAZER.

Então, qual é o resumo desta ópera? A auto-estima é como nos sentimos em relação a nós mesmos. A autoimagem é como vemos a nós mesmos. Ter auto-estima elevada não significa ter um grande ego. Se a pessoa não estiver em paz consigo mesma, não poderá estar em paz com os outros.

A pergunta que deixo no ar é: Por que buscar sentimentos de falsa importância? Espero que não seja o seu caso.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

  • Gilclér Regina palestrante de sucesso, escritor com vários livros, CDs e DVDs que já venderam milhões de cópias e exemplares no Brasil, América, Ásia e Europa. Clientes como General Motors, Basf, Bayer, Banco do Brasil, Grupo Silvio Santos, entre outros…  compram suas palestras. Experiências no Japão, Portugal, Estados Unidos, entre outros países… 5000 palestras realizadas no país e exterior. Atualmente no top 10 dos livros mais vendidos no ranking do Google.
COMPARTILHE: