A diretora da Agência Maringaense de Regulação, Maria da Penha Marques Sapata, terminou sua participação no encontro da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Brasília. Ela foi relatora de um dos grupos de trabalhos criados durante a oficina para pensar estratégias de combate aos índices de mortalidade materno-infantil no País.
Segundo ela, foi de grande importância conhecer e discutir o Plano Nacional de Enfrentamento das Mortes Materna e Infantil, tema prioritário na Saúde por conta, principalmente, dos agravamentos e tragédias causadas pela pandemia de Covid-19. Ela aproveitou o momento para reforçar o quanto a vacinação é importante para controlar a disseminação do vírus e retomada de novas ações igualmente necessárias na Saúde.
Nessa oficina, que durou dois dias, também participaram representantes da Opas, Ministério da Saúde, Conselho de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). Todos empenhados em debater sobre o objetivo 3 da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que trata da saúde e bem-estar. Busca “assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”.
Até 2030, a meta é reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por 100 mil nascidos vivos. No País, objetivo é diminuir para, no máximo, 30 mortes por 100 mil bebês. Em Maringá, no ano passado, foram duas mortes para 4.851 nascidos vivos. Esse número deixa o município confiante para avançar ainda mais, disse Maria da Penha; ela salienta que a expectativa é cumprir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Victor Cardoso
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