A Prefeitura de Maringá mantém cerca de 30 grandes obras em andamento em todo o município. Várias delas estão na Vila Operária, que completou ontem, 74 anos. A população local gira em torno de 20 mil habitantes, mais que diversas cidades da região. Seja por meio de obras públicas ou da iniciativa privada, o bairro ganhou vida própria e possui uma rede de serviços, comércio e indústria quase independente.
Entre as obras recentes no bairro estão a modernização da praça Praça Emiliano Perneta, no entorno da Igreja São José, finalizada em 2020; e a implantação da ciclovia e pista de caminhada na avenida Riachuelo, falta a jardinagem para a entrega oficial da obra. Uma importante ferramenta de uso comum da comunidade é o Centro Esportivo Dr Luiz Moreira de Carvalho, que passa por ampla reforma. As obras têm previsão de entrega no primeiro semestre de 2022. O Brinco da Vila também é um espaço comunitário importante e histórico. Outrora sede de treinamento do futebol profissional, hoje passa por adequações e ganhará uma unidade do Meu Campinho. Projeto está pronto e vai para licitação em breve. Mesmo passando por adequações e melhorias, é ponto de referência do lazer das famílias da Vila Operária.
A Vila Operária conta também com Unidade Básica de Saúde, hospital, supermercados e bancos. Fica entre a rodoviária e o Parque do Ingá e é cortada pela principal via da cidade, a avenida Brasil. Também é uma região com forte espiritualidade, com igreja católica, evangélica, centro espírita e terreiro. Uma mistura e ecletismo que mostra bem o perfil maringaense de Melhor Cidade para Viver, recebendo e acolhendo bem a todos.
“A Vila Operária mudou o seu perfil ao longo dos anos. Possui vida dinâmica em uma região privilegiada. Entre as décadas de 1930 e 1940 o local possuía ranchos rústicos e pessoas trabalhando na cultura do palmito. É o período pré-plano urbanístico da cidade. Entre 1940 e 1950 chegaram as casas de madeira. Depois, até os anos 1970, houve avanço das construções em alvenaria. Os edifícios de até seis andares começaram a ser construídos nos anos 1980. E a partir da década de 2000 o bairro ganhou um perfil de classe média alta com prédios de alto padrão”, lembrou o historiador João Laercio Lopes Leal.
Redação
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