Início Policial Testemunha do feminicídio morre 21 dias antes do último depoimento

Testemunha do feminicídio morre 21 dias antes do último depoimento

O último depoimento antes da justiça sentenciar o suspeito de matar a bailarina maringaense estava marcado para 24 de setembro, mas a testemunha-chave Lindalva Leonor, a dona  da chácara, faleceu no último sábado, 21.  Flávio Campana está preso em Apucarana, acusado de matar a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, em uma área de turismo rural no município de Mandaguari em 26 de janeiro de 2020.

As provas juntadas no processo não deixaram dúvida à Polícia Civil de que Flávio foi o autor do feminicídio. Maria Glória, a bailarina Magó, conhecida nacionalmente pela sua arte de dançar, sofreu violência sexual e morreu estrangulada após lutar muito com o agressor que a surpreendeu nas proximidades de uma cachoeira. Vários turistas que se encontravam na área de turismo rural naquele dia, foram ouvidos. A dona da chácara também havia sido ouvida mas era aguardada pela justiça, provavelmente para o último depoimento antes do encerramento do inquérito. Lindalva Leonor dos Santos, de 63 anos, estava em tratamento de saúde na Santa Casa de Maringá.

Redação JP
Foto – Reprodução

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