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Maringá vai aplicar 3ª dose contra Covid-19

vacina Covid-19 Fiocruz.

Por meio de uma postagem nas redes sociais, o prefeito Ulisses Maia confirmou que Maringá vai aplicar a 3ª dose da vacina contra Covid-19 a partir do dia 15 de setembro. Essa é a previsão dada pelo Ministério da Saúde. Para que a expectativa se torne realidade, Maia ressaltou que aguarda os lotes de imunizantes confirmados para os próximos dias.

“Nós teremos a terceira dose de reforço. Vamos começar com as pessoas idosas e transplantados. A previsão do Ministério da Saúde é começar a distribuição no dia 15 de setembro, data em que já teremos vacinado todos acima dos 18 anos. Estamos aguardando a chegada das vacinas em Maringá e nossa equipe vai fazer o trabalho com toda rapidez e eficiência. Retomamos também as tratativas com o Butantan para tentar comprar as doses diretamente e, se isso acontecer, vamos aplicar a terceira dose num ritmo ainda mais acelerado”, informou o prefeito.

Sobre a negociação com o Butantan, Maringá tem exclusividade. O Ministério da Saúde reforçou que a aplicação será para “todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para as pessoas acima de 70 anos vacinados há 6 meses”. A decisão pela aplicação da terceira dose foi tomada de forma conjunta esta semana em reunião da pasta com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e a Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetai).

O MS divulgou que a imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer ou, de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral Janssen ou AstraZeneca. No vídeo divulgado, Ulisses Maia contou que haverá mudança do intervalo entre vacinas da Astrazeneca e Pfizer. Objetivo também é acelerar a imunização da população em meados de setembro. Disse que a partir do dia 15 do próximo mês as vacinas deixam de ter intervalo de 12 semanas e passam para oito semanas.

IMUNOSSUPRIMIDOS
Esse grupo considera pessoas com câncer, pessoas vivendo com HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetíveis a infecções. Na lista do Ministério são considerados imunossuprimidos: pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas com HIV e CD4 <350 células/mm3; com doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; com neoplasias hematológicas; e pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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