O Aeroporto Silvio Name Júnior, de Maringá, que completou 20 anos em 2021, se prepara para um novo capítulo: a retomada das operações do Terminal Internacional de Cargas (Teca), somada à ampliação da pista de pouso e decolagem, viabilizará o retorno de operações de cargas internacionais, abrindo espaço para oportunidades econômicas e contribuindo para o desenvolvimento regional. O tema “Logística Internacional em foco: Novas perspectivas do Aeroporto de Maringá” foi discutido em mesa-redonda, na noite de ontem, promovida pelo Instituto Mercosul e Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim).
A empresa mineira BHZ Logística Integrada é a concessionária do Teca do Aeroporto de Maringá. O CEO da empresa, Leonardo Coli, foi o palestrante da mesa-redonda e abordou as perspectivas para o terminal. Ele falou sobre a importância estratégica do aeroporto e a localização no sul do País; além da perspectiva de criação do ‘aeroporto indústria’ como atração de negócios em conformidade com Masterplan; o que se tem feito para captar clientes de forma internacional; a criação da BHZ Log Portugal, que será uma base na Europa para atrair players logísticos importantes; e a importância que este projeto representa para a BHZLOG dentro do desenvolvimento de Maringá.
“Agora, Maringá deve, novamente, assumir posição de destaque no âmbito do comércio exterior. A SBMG Terminais Aéreos, empresa que administra o Aeroporto de Maringá, cumpriu a primeira e importante parte do início de uma grande transformação no desenvolvimento do hub logístico de Maringá e região. A ampliação da pista, demais benfeitorias realizadas e a concessão do Teca abre as portas de Maringá para o mundo”, destacou o superintendente do aeroporto, Fernando Rezende.
Com a concessão do Teca, além do desembaraço aduaneiro, que vai colocar Maringá como um porto primário aéreo, pois o aeroporto estará apto a receber cargas do mundo inteiro, diretamente, é possível desenvolver outras alternativas que revolucionarão o desenvolvimento econômico de toda região, de acordo com Rezende.
“Podemos ainda desenvolver alternativas como ‘Aeroporto Indústria’, onde podemos ser um hub de cargas importadas e reexportadas, um polo aeronáutico com atração de indústrias do segmento de componentes aéreos; implantação de Zonas de Processamento de Exportação (ZPE), o que transformaria a cidade em um grande hub de e-commerce, entre outras possibilidades. Enfim, podemos nos posicionar como uma cidade mundial, projeto que o prefeito Ulisses Maia coloca como uma de suas metas do mandato”, reforçou ele.
O superintendente do aeroporto disse que as possibilidades estão sendo discutidas com a classe empresarial, incluindo a Acim, por meio do Instituto Mercosul, e o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem). Também são parceiras a Secretaria de Inovação, Aceleração Econômica, Turismo e Comunicação (Siacom) e a própria equipe do aeroporto. Participaram desse encontro o vice-presidente da Acim, Wilson Matos Silva Filho; o presidente do Instituto Mercosul, Aluizio Andreatta; o presidente do Conselho de Comércio e Serviços da ACIM, Petrojan Vaz Neves; e o prefeito Ulisses Mais.
Redação
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