O Deputado Estadual, Homero Marchese, publicou nas redes sociais um texto onde acusa as prefeituras de Maringá e Londrina de pedirem a prorrogação do estado de calamidade pública até dezembro deste ano. Porém, segundo ele, isso acontece “mesmo com o caixa bastante abastecido pelos repasses milionários do Governo Federal durante a pandemia”. Se isso acontecer, a medida, que precisa ser aprovada pela Assembleia Legislativa, permite o descumprimento de limites da lei de responsabilidade fiscal.
“O governo do Estado já pediu e teve a prorrogação aprovada até dezembro. Curitiba, a maior cidade do Paraná, não pediu o reconhecimento da medida em nenhum momento durante a pandemia. Para o governo federal, a calamidade terminou em dezembro de 2020. Eu votei contra toda e qualquer prorrogação de calamidade que superasse final do ano passado, depois de comprovar o incremento da situação financeira dos entes paranaenses”, escreveu o político.
Ele segue o conteúdo divulgando duas listas sobre o assunto. A primeira das cidades paraenses que tiveram prorrogação de calamidade aprovada até o fim do ano: Araruna, Boa Esperança do Iguaçu, Borrazópollis, Cascavel, Congoinhas, Farol, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Goioerê, Imbituva, Lapa, Lindianópolis, Nova Esperança do Sudoeste, Ortigueira, Paro Branco, Quarto Centenário, Salto do Lontra, Santo Antônio da Platina, São Pedro do Ivaí, Santa Izabel do Oeste, Ubiratã, Bela Vista da Caroba, Bom Sucesso do Sul, Colombo, Dois Vizinhos, Flórida, Guapirama, Mangueirinha, Mariópolis, Marmeleiro, Novo Itacolomi, Palmeira, Pranchita, Realeza, Renascença, Sabáudia, Salgado Filho, São João do Ivaí e Sulina.
A outra lista é dos municípios que seguem pleiteando a prorrogação: Bandeirantes, Campina da Lagoa, Chopinzinho, Clevelândia, Cornélio Procópio, Coronel Vivida, Florestópolis, Guaraci, Janiópolis, Mandaguari, Manoel Ribas, Maringá, Nova Londrina, Nova Prata do Iguaçu, Presidente Castelo Branco, Prudentópolis, Rolândia, Santa Terezinha do Itaipu, Toledo, Vitorino, Mandaguari, Arapoti, Campo Mourão, Cruzeiro do Oeste, Espigão Alto do Iguaçu, Ivaiporã, Morretes, Nova Aurora, Prado Ferreira, São José da Boa Vista, Sarandi, Londrina, Piraí do Sul, Santa Cruz do Monte Castelo e Siqueira Campos.
Sobre o assunto, o Jornal do Povo entrou em contato com a Comunicação da Prefeitura e recebeu apenas a seguinte mensagem: A Prefeitura de Maringá não vai se posicionar a respeito.
Victor Cardoso
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