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Justiça mostra que rede social não é terra sem lei e condena ex-aluno por ofensas a reitor

Um ex-aluno foi obrigado pela  justiça a se retratar publicamente por ofensas ao reitor  do Centro Universitário Cidade Verde de Maringá.

É o que se pode chamar de punição pedagógica, esta imposta pela Justiça de Maringá a um ex-aluno do UniFCV. Por meio de whatsApp ele agrediu o professor José Carlos Barbieri, reitor do Centro Universitário Cidade Verde, com uma violência verbal que ultrapassou todos os limites do bom senso. O reitor entrou na Justiça com uma denúncia de danos morais e o rapaz, cujo nome não foi divulgado, teve que usar o mesmo aplicativo para se desculpar.

Ele já havia sido denunciado em 2020 e condenado a se retratar, mas voltou a reincidir , dessa vez com mais virulência. O motivo das críticas foi a falta de desconto nas mensalidades da escola por causa da pandemia. Mas não apenas criticou como ofendeu o reitor, que não teve dúvida: buscou a reparação na Justiça. “Além dele agredir colaboradores da instituição, professores, alunos, direção, ele também acabou indo de forma pejorativa contra minha pessoa, não como reitor, mas contra minha pessoa, me chamando de aventureiro, falando que eu era hipócrita, vagabundo, que eu era amador e que estava passando os alunos para trás, pois não estava dando desconto para eles”,  disse o reitor, acrescentando: “Nós temos que entender que as redes sociais, seja os grupos de Whatsapp, Facebook, Instagram, não podem ser uma terra sem lei, que tudo pode ser feito, publicado e sem pensar nas pessoas, no outro lado, no que está acontecendo”, disse o reitor. O ex-aluno também foi condenado a pagar uma quantia em dinheiro.

Redação JP
Foto – Reprodução

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