A Base Construções e Incorporações, de São José (SC), que venceu a licitação por R$ 8.995.413,39, abandonou a reforma e ampliação do terminal rodoviário de Maringá. A alegação da empresa é por questões financeiras, pedindo realinhamento de preços, uma vez que durante a pandemia os custos aumentaram e muitos materiais da área de construção civil estão em falta. Diante disso, a responsável declarou incapacidade em tocar a obra com o preço combinado.
Essa reforma prevê melhorias no fluxo e acessibilidade de todo terminal, climatização, instalação de elevadores, melhorias nas partes elétricas, hidráulicas e logística, adequações e ampliações na prevenção de acidentes e catástrofes, entre outros. Também está incluso um novo acesso de ônibus pela Avenida Tuiuti e uma nova entrada para pedestres pela Avenida Centenário. A passarela na Avenida Tuiuti e o piso superior devem ser mantidos na rodoviária, enquanto os banheiros reformados. Além de melhorar a locomoção dentro da estrutura, objetivo é que o fluxo de veículos não termine em congestionamento, como acontece.
Com a paralisação, também ficou suspensa a mudança no sistema na plataforma de embarque e desembarque de passageiros, assim como melhorias nos guichês com serviços digitais de acesso por uma catraca eletrônica. O prazo para conclusão dos trabalhos era de 19 meses e o valor do empréstimo feito pelo município junto à Caixa Econômica Federal para execução foi de R$ 26,2 milhões. Agora, a Semob estuda os próximos passos para seguir com as melhorias.
Victor Cardoso
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