O secretário de Saúde de Maringá, Marcelo Puzzi, anunciou que Maringá vai retomar a vacinação de adolescentes de 17 anos sem comorbidades assim que novas doses de imunizantes forem entregues no município. Segundo ele, “tivemos que suspender a vacinação por conta de questionamentos do Ministério da Saúde e do Governo do Paraná, mas sabíamos desde o começo que o correto era vacinar, tanto que logo depois houve mudança e liberação da aplicação das doses”. Na Cidade 2.773 adolescentes já foram vacinados.
Depois de suspender na semana passada, o Ministério da Saúde voltou, na última quarta-feira, a recomendar a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos contra a covid-19, incluindo jovens sem comorbidade. De acordo com secretário-executivo do ministério, Rodrigo Cruz, um comitê formado por representantes da pasta e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou que a morte de uma jovem de 16 anos em São Bernardo do Campo não está relacionada à vacina.
Por liberar a aplicação da Pfizer em adolescentes, após receber um grande lote de imunizantes, a Prefeitura foi notificada pela 15ª Regional de Saúde e o Ministério Público também notificou o município para saber se havia doses suficientes para vacinar adolescentes de 17 anos e se isso não afetaria outras faixas etárias.
“Respondemos ao MP que tínhamos doses suficientes para vacinar os adolescentes durante o Open Vacina e seguir vacinando nos outros dias. O questionamento foi muito válido e pertinente. Nosso quantitativo de doses não poderia ficar nas geladeiras. Tanto que essa semana estamos vacinando gestantes, puérperas e lactantes de 17 anos. Vamos iniciar os adolescentes com deficiências permanentes elencadas pelo Plano Nacional de Imunização. De 12 a 17, público geral, assim que chegar novas doses a gente continua a vacinar”, informou Puzzi.
TERCEIRA
Começou ontem a distribuição da 3ª dose contra covid-19 para pessoas com mais de 90 anos com 2ª dose aplicada com mais de 180 dias (vacinadas com a 2ª dose até 26 de março de 2021) e para pessoas com alto grau de imunossupressão com 2ª dose aplicada com mais de 28 dias (vacinados com 2ª dose até 25 de agosto de 2021). A dose de reforço vale para pessoas com 90+ e imunossuprimidos que tenham tomado as duas primeiras doses de Pfizer ou de outro fabricante. Mesmo quem tomou Coronavac ou Astrazeneca deve tomar o reforço da Pfizer.
São considerados pessoas imunossuprimidas aquelas com imunodeficiência primária grave, quimioterapia, transplantados de órgão sólido ou células-tronco, pessoas com HIV/Aids, corticoide em dose maior ou igual a 20mg/dia por mais de 14 dias, drogas modificadoras da resposta imune, doenças intestinais inflamatórias, hemodiálise e doenças imunomediadas inflamatórias crônicas). Este público deve apresentar comprovações como declaração médica, receita, exames ou encaminhamento.
Victor Cardoso
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