A Secretaria de Segurança de Maringá pretende gastar até R$ 2,178 milhões para contratar uma empresa especializada em monitoramento por câmeras de vigilância. Porém, a licitação que seria aberta ontem acabou sendo suspensa. O motivo da mudança é atender questionamentos realizados pelo Observatório Social e uma empresa participante do concurso.
Uma indagação do Observatório, por exemplo, é se a empresa precisa ter um engenheiro com registro no Crea-PR. O secretário de Segurança, Ivan Quartarolli, explicou que o objetivo é adquirir um sistema que seja o mais moderno possível.
“Essa aquisição é estratégica, precisamos de equipamentos que funcionem para segurança pública, é diferente para uma vigilância privada ou empresa de pequena e médio porte. Quando se fala em municipalidade precisamos de câmeras específicas com gravações de faixas específicas; nisso a aquisição se torna restrita. Temos respondido as questões e suspendemos o processo para ter mais embasamento técnico; objetivo é contratar de forma certa sem pagar mais e receber menos”, informou o secretário.
Ainda segundo Quartarolli, uma câmera de primeira linha é capaz de ler a placa de um veículo que está a 150 quilômetros por hora. Outras inferiores somente até 40 quilômetros por hora. Com as especificações detalhadas, acredita-se que o serviço provavelmente não seja fornecido por empresas locais.
“Sem contar que a intenção é que fique registrada toda semana de monitoramento e não há espaço para errar na compra dos equipamentos.
Caso a Secretaria contrate uma empresa com tecnologia inferior, terá que gastar mais para adequar o sistema à necessidade. Ainda não temos previsão para a retomada da licitação”, concluiu ele.
Victor Cardoso
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