As passagens de ônibus do transporte intermunicipal de passageiros do Paraná já estão mais caras. O percentual médio de aumento, a partir desta sexta-feira, foi de 6,64% para linhas rodoviárias e 6,90% para linhas metropolitanas. Decisão outorgada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná. Partindo de Maringá, seja para Nova Esperança, Marialva, Mandaguaçu ou Mandaguari, todos os destinos tiveram preços reajustados.
Os valores ficaram da seguinte forma: Entre Maringá e Nova Esperança, de R$ 6,15 foi para R$ 6,55; de Maringá a Marialva, subiu de R$ 4,15 para R$ 4,45; Maringá até Mandaguaçu a passagem passou de R$ 4,40 para R$ 4,70; e até Mandaguari, antes o passageiro pagava R$ 4,8, agora vai custar R$ 5,10. Esse reajuste anual está previsto no decreto n.º 1.821/2000, que regulamenta os serviços de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros no Estado.
“O reajuste tarifário tem o propósito de garantir que a operação das linhas intermunicipais de ônibus permaneça não apenas viável, mas também competitiva. A venda das passagens deve cobrir todos os custos do transporte, a remuneração das empresas, que geram empregos diretos e indiretos, e ainda ser justa para o passageiro”, explicou a coordenadora de Transporte Rodoviário Comercial do DER/PR, Maria Elizabete das Neves Bozza.
O aumento no preço dos combustíveis e reajuste de salários foram os fatores que mais impactaram o cálculo este ano. Também são levados em consideração os custos operacionais, de manutenção, administração, remuneração de capital, depreciação de equipamento, coeficiente de utilização, outros componentes previstos em legislação e regulamentos vigentes.
“Se a prestadora de serviço não consegue cobrir seus custos, ou obtém remuneração muito abaixo do previsto, ela vai abrir mão da linha, deixando os passageiros sem o serviço, o que pode levar meses até ser solucionado. Mas com a tarifa adequada, é de seu interesse aumentar o número de usuários, realizando melhorias e inovações nos veículos, e aumentando e/ou renovando a frota, por exemplo”, afirmou a coordenadora.
Victor Cardoso
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