Está marcada para o dia 28 de outubro uma audiência para falar sobre a poluição sonora causada por bares de Maringá. O encontro será na Câmara Municipal, às 19 horas, e deve reunir a comunidade e empresários do setor. De acordo com o vereador, Flávio Mantovani, o número de reclamações tem aumentado próximo a regiões de bares e restaurantes que voltaram com o atendimento mais próximo da normalidade.
“A gente sabe como esses estabelecimentos foram afetados pela pandemia e precisam trabalhar, mas do outro lado temos as famílias que são afetadas pela poluição sonora. É momento da comunidade conversar com os empresários. Entender se os bares precisam fazer isolamento acústico ou modificar o horário para acontecer o som ao vivo, por exemplo. Alguma coisa precisa ser feita para que todos sejam respeitados”, disse Mantovani.
Quem confirmou presença na reunião foi o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Maringá, Rafael Cecato, que discorda do vereador. Para ele, música ao vivo não é poluição sonora e isso prejudica a atividade dos trabalhadores que ficaram meses parados durante a pandemia. Cecato disse que as pessoas precisam ver o que acontece nos bares para depois criticarem.
“Alguns locais não tem condições de investirem em isolamento acústico e música ao vivo não pode ser tratada como poluição sonora. Maringá é a Cidade Canção não podemos regular música nos estabelecimentos”, concluiu o presidente da Abrasel.
Victor Cardoso
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