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Homens de bem ou de bens

No próximo ano teremos mais uma oportunidade de escolher políticos sérios, honestos, éticos, verdadeiros homens de bem, para os cargos de deputado estadual e federal, senador, governador e presidente da república.

Para presidente, dois nomes são os prováveis concorrentes num segundo turno, onde não há outras opções. Os  mais fortes se apresentam com crentes em Deus e cristãos, portanto seguidores do Evangelho de Jesus Cristo.

Nas campanhas, políticos como  Bolsonaro e Lula  são mostrados como homens de bem. Será que têm todas as qualidades? Vejamos um  resumo de texto do livro ESE, que apresenta  virtudes do verdadeiro homem de bem, que vale como reflexão para e autoanálise de cada um de  nós  :

‘O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez aos outros tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
       
Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse.

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.
         
O homem de bem não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: “Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado.” Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.
          
Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.
Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
           
Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. Se é  subordinado compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.’

Então, caro leitor, Bolsonaro, Lula, e e todos os outros nossos representantes podem ser considerados homens de bem? Mitos, ídolos, ou seres humanos falíveis, alguns sabendo o que estão fazendo de errado, com o agravante de se apresentarem para  cargos, onde a responsabilidade exige qualidades acima de todos? Como eles interpretam os dez  mandamentos da lei de Deus , resumidos por Jesus em: Amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo? Será para eles, as próprias famílias estão acima de tudo.

Pensemos nisso, antes de brigarmos por políticos. Sejamos  racionais, procurando  ser  Seres Humanos de bem. Na política há mais homens de bens do que de bem, que são raros mais existem. Compete aos eleitores escolhê-los por suas réguas.

Akino Maringá, colaborador  
Foto – Reprodução

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