Atualmente o Restaurante Popular de Maringá oferece 1.200 refeições diárias, de segunda a sexta-feira, pelo valor de R$ 3,00 cada. Em outubro, a unidade da Vila Olímpica passou a oferecer também opções vegetarianas com a inclusão de arroz integral e ovo no cardápio. Os novos alimentos são para aqueles que seguem o estilo de alimentação e para quem tem algum tipo de restrição alimentar e precisam controlar patologias como a diabetes. A previsão é que, no início de 2022, o município tenha outros três restaurantes populares em atividade.
Em entrevista para a Rádio CBN Maringá, o nutricionista Geferson Almeida Gonçalves, da Secretaria de Assistência Social (SAS), explicou que a alimentação do restaurante sempre foi equilibrada, mas o incremento será importante para atender a todos os públicos.
“O cardápio é cuidadosamente preparado por profissionais. Com arroz sendo fonte de energia, feijão e carne como proteína, além da salada e fruta oferecendo vitaminas, minerais e fibras. Porém, existem pessoas que não consomem carne suína, seja por motivos religiosos ou restrição alimentar. Por isso, todos os dias teremos a opção de ovos, servidos diferentes a cada dia, e arroz integral que vai ser interessante até para quem está em dieta”, contou Geferson.
NOVOS RESTAURANTES
O nutricionista informou que Maringá deve passar a ter, no começo de 2021, mais três unidades de restaurantes populares. Um restaurante ficará ao lado do CRAS Santa Felicidade, servindo até 500 refeições diárias; o outro no Conjunto Ney Braga oferecendo 500 refeições por dia; e o terceiro localizado no Residencial Tuiuti entregando até 250 refeições diárias. O principal objetivo é descentralizar o serviço no município servindo e servindo total de 2.250 pratos. Com opção de comer no local ou levar até três marmitas.
“Essa é uma parceria entre a Prefeitura e o Departamento de Segurança Alimentar Nutricional, da Secretaria de Agricultura do Estado. As estruturas já estão em fase final de construção. Além disso, a produção para todas as quatro unidades será feita numa Cozinha Central que ficará no bairro Santa Felicidade, ao lado do restaurante. Depois de produzidos, os alimentos serão distribuídos para os restaurantes. Esse modelo de trabalho já funciona muito bem em Curitiba; com produção centralizada e distribuição seguindo normas de temperatura e equipamentos adequados que mantém a qualidade até o consumo”, explicou o nutricionista.
Neste momento está aberta uma licitação para contratar a empresa que fará a gestão dos três novos restaurantes e do restaurante da Vila Olpímpica que passará a ser o central. Somando com a Cozinha Central e os equipamentos, o investimento chega a R$ 8 milhões. A empresa vai receber R$ 3 por refeição, pagos pelo usuário, mais R$ 7 da Prefeitura que subsidia o serviço. Essa licitação acontece a cada cinco anos.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução