A tática é a mesma usada em casos já conhecidos em outras cidades paranaenses: o sujeito , de bicicleta ou de moto, se aproxima de uma mulher que caminha pela rua, passa a mão no corpo dela e desaparece.
No caso de Maringá, uma das vítimas anotou a placa da moto e a Polícia Civil acabou localizando dois irmãos, suspeitos de várias importunações. Como geralmente os suspeitos estão de capacete, fica mais difícil identificar o autor do abuso. Ontem , dois irmãos foram conduzidos à presença do delegado Luis Alves , que investiga as queixas que já foram registradas na 9ª. Subdivisão Policial. Os irmãos foram detidos após as vítimas reconhecerem a motocicleta, que trafegava com um baú de entrega em domicílio.
Houve o reconhecimento também das roupas usadas pelos motociclistas, que atuavam sempre na mesma região da cidade. “ Os dois irmãos , que são muito parecidos, costumam usar a mesma moto, mas a gente precisa se certificar sobre qual deles costumava passar a mão nas mulheres ou se os dois”, disse o delegado, que analisou imagens de câmeras de segurança. Ao todo, cinco mulheres procuraram a Delegacia de Maringá e registraram boletins de ocorrência. A maioria dois casos ocorreu no Jardim Alvorada.
