Na manhã de ontem, cinco dias após um temporal que atingiu o Paraná, comerciantes e moradores maringaenses fizeram um protesto na tentativa de terem novamente energia elétrica nos domicílios. Os manifestantes são da Avenida São Judas Tadeu, região norte da Cidade, e alegam que os prejuízos passam de R$ 12 mil. Pelo menos 20 protocolos foram registrados na Copel e Prefeitura pedindo que o problema fosse resolvido.
“Estamos desde sábado sem energia e fizemos reclamações e protocolos em todos os órgãos responsáveis possíveis. Não tivemos retorno satisfatório. Já perdemos produtos nos freezers, como alimentos, bebidas, entre outros itens. Tem uma senhora acamada na região que precisa de respirador e está com muitas dificuldades. Um lado da avenida voltou a energia e quando perguntamos porque não iriam fazer o reparo do outro lado, uma equipe respondeu que não havia ordem de serviço para aquele momento”, explicou o comerciante Ademilson Luiz.
Por volta das 10 horas da manhã do mesmo dia, os moradores informaram que as equipes da Copel iniciaram o reparo no trecho da Avenida São Judas Tadeu. A companhia divulgou que cerca de 2 mil imóveis ainda estavam sem energia em Maringá; porém, o trabalho continuava para conseguir reduzir em mais de 40% o número de unidades consumidoras que estavam desligadas desde o temporal.
De acordo com a Defesa Civil, as regiões do município mais afetadas foram: Jardim Alvorada, Jardim Quebec, Parque das Palmeiras, Parque das Bandeiras, Conjunto Hermann Moraes de Barros, distrito de Iguatemi, Centro, Jardim Itália, Conjunto Sanenge, Jardim Liberdade, Conjunto Requião, Tuiuti, Vila Morangueira, Vila São Domingos e Jardim Paris.
ALVORADA
Comerciantes ainda estão sem energia no bairro. Segundo eles, foram feitas inúmeras solicitações para a retirada de uma árvore que caiu em uma rua comercial do Jardim Alvorada. Por lá também houve manifestação e o problema não foi resolvido. O relato é de que quatro quadras inteiras estão sem luz. Um comerciante comprou uma cama frigorífica para colocar produtos que poderiam estragar; uma empresa de embalagem fechou as portas momentaneamente.
As ruas Diogo Zuliani e Pastor Anísio Francisco da Silva são alguns dos endereços que continuam sem energia, com isso 103 domicílios são afetados. A Copel informou que, para piorar a situação, cabos foram roubados nessas localidades. Na manhã de ontem, a situação ainda era a mesma; a única mudança foi a presença de uma equipe da companhia iniciando o restabelecimento.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução
