O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) atingiu de janeiro até 31 de outubro a marca de R$ 1,1 bilhão em contratos firmados no Paraná, chegando próximo ao valor estipulado como meta pela diretoria da região, que é contratar R$ 1,25 bilhão neste ano.
Foi o maior volume entre os três estados do Sul, região em que o banco atua. Em Santa Catarina, os contratos somaram R$ 905 milhões e no Rio Grande do Sul, R$ 858 milhões. No total, a meta é contratar R$ 3,4 bilhões até o final de 2021 – o banco atingiu até outubro R$ 2,8 bilhões.
“Nos foi dada a missão pela diretoria de superar os números do ano passado. E já superamos em 15%, mesmo sem ter terminado o ano”, afirma o superintendente do BRDE no Paraná, Paulo Cesar Starke Junior.
Algumas regiões se destacaram para os bons resultados no Paraná. Segundo dados da agência na capital paranaense, uma é o Oeste, com R$ 311 milhões em contratos, e a outra é o Sudoeste, com R$ 182 milhões. Segundo o superintendente no Paraná, o Norte do Estado também teve boa participação.
SETORES – Em relação aos setores, são destaques comércio/serviços e agropecuária. O primeiro representou 34,92% dos contratos firmados pelo BRDE no Paraná. Já o de agropecuária, 30,81%; indústria, 18,54%; e infraestrutura, 15,73%. “Como era de se esperar, o agro continua sendo um dos setores que mais gerou contratos para o BRDE. É um setor de financiamento muito importante para o banco”, destacou Starke.
Outro setor que teve bom rendimento em 2021 foi o de financiamento a bancos de outro piso de repasse, ou seja, para pequenas operações. Neste ano, o BRDE também firmou contrato com diversas agências e cooperativas de fomento para pequenas operações, impactando um outro público da sociedade.
“O BRDE deve caminhar com a sociedade. Desta forma, além de atuarmos em grandes indústrias e estarmos presentes em grandes processos de inovação, também podemos oferecer um apoio para os micro e pequenos empreendedores que ajudam a girar nossa economia e manter diversos empregos em funcionamento”, afirma o presidente do BRDE, Wilson Bley.
PARA 2022 – Wilson Bley, que assumiu a presidência do BRDE no último dia 3 de novembro, diz que os planos de crescimento para 2022 continuam fortes. “Estamos mirando no futuro, buscando fundings e entrando com novas contratações. Vamos trazer novos desafios e tornar o BRDE o maior banco de desenvolvimento regional do Brasil. Sei que temos expertise suficiente para chegarmos lá”, afirma Bley.
Considerando os desafios climáticos do planeta elencados na COP 26 e o compromisso do banco com o desenvolvimento sustentável, o diretor-presidente pretende tornar o BRDE o primeiro banco verde do Brasil.
“Pretendemos identificar iniciativas cujas matrizes permitam a verificação da emissão de gases de efeito estufa. Para aqueles que assumam, contratualmente, o compromisso de mitigar ou neutralizar suas emissões, o banco poderá apresentar um tratamento diferenciado”, explica.
No Paraná, Starke também destaca os desafios para 2022. “Queremos voltar a ter bons resultados que conquistamos no início da década passada. Nos últimos anos muita coisa mudou, enfrentamos uma crise econômica e uma pandemia mundial. No entanto, estamos muito otimistas porque já começamos esta década com o pé direito e números ótimos”, declarou.
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