A nuvem de fumaça que cobriu o céu de Londrina chegou a ser vista de várias cidades da região e os prejuízos da TCGL podem chegar a R$ 20 milhões.
O incêndio começou no final da tarde de segunda-feira na garagem da TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina) e destruiu rapidamente cerca de 56 ônibus que estavam estacionados no pátio, localizado na Vila Casoni, área central da cidade. Foram totalmente destruídos pelo fogo, ônibus velhos, seminovos e novos. Os carros não tinham seguro segundo a própria empresa, responsável pelo transporte coletivo urbano da segunda maior cidade do Paraná. “É fazer a contabilidade, o inventário, e ver qual era cada veículo para poder, com propriedade, identificar o tamanho do volume do prejuízo”, destacou Rodrigo Oliveira, diretor geral da TCGL.
Pelo tamanho do estrago e pela forma como o incêndio ocorreu, a direção da TCGL acredita que o fogo tenha origem criminosa. Por isso, a empresa decidiu contratar uma perícia particular, segundo seus diretores para auxiliar o trabalho da polícia que investiga o caso. Os trabalhos dos peritos contratados começaram logo cedo nesta terça-feira, menos de 24 horas depois do sinistro, que não registrou a existência de vítimas, embora o Corpo de Bombeiros tenha confirmado que duas pessoas foram levadas para a UPA por inalarem fumaça, porém sem grandes complicações. Apesar da extensão dos danos, o transporte coletivo urbano em Londrina fluiu normalmente na cidade no dia de ontem.
Redação JP
Foto – Folha de Londrina
