Início Policial PF vai à caça de fraudadores de auxilio emergencial

PF vai à caça de fraudadores de auxilio emergencial

É a Operação Vida Fácil que colocou nas ruas de cidades de três estados, inclusive Maringá, cerca de 210 policiais federais para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão.

Cinco suspeitos de envolvimento na fraude milionária do auxilio emergencial foram presos em Maringá no dia de ontem. Uma das prisões foi de um casal no Jardim Colina Verde, onde os suspeitos moravam e ostentavam uma vida de luxo. Além de Maringá os alvos da PF estavam em Araçatuba, Bauru, Marilia , Birigui e São José do Rio Preto, em São Paulo e Anápolis, em Goiás. Foram mobilizados cerca de 210 agentes que cumpriram durante toda esta quarta-feira 17 mandados de prisão preventiva e 54 mandados de busca.

O objetivo das operações Vida Fácil e Vida Fácil II, é desmontar quadrilhas de falsários que conseguiram sacar de forma fraudulenta, R$ 10 milhões do auxilio emergencial, lançado pelo Governo Federal durante a pandemia. Em Maringá foi efetuada a prisão de um casão no bairro Colina Verde. Todos os mandados foram expedidos pela 2ª. Vara da Justiça Federal de Araçatuba (SP) por onde foram iniciadas as investigações no início do ano.

O levantamento da identidade dos fraudadores foi possível devido ao cruzamento de dados em operações conjuntas da Receita, Ministério Público, Caixa Econômica, Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União. As investigações confirmaram a existência de  duas organizações criminosas especializadas na prática de furto, mediante fraude, do benefício assistencial, com base na cidade de Birigui/SP. Essas organizações agiam em vários estados brasileiros e o casal maringaense fazia parte de uma delas.

Os líderes dos grupos criminosos ostentavam alto padrão de vida e adquiriram com dinheiro do auxilio emergencial veículos de luxo e imóveis. De acordo com a Polícia Federal é possível estimar que os prejuízos aos cofres públicos provocados por estas organizações passam dos R$ 10 milhões. A justiça decretou, além das prisões e buscas e apreensões,  o bloqueio de bens e valores dos investigados. Os detidos serão indiciados pelos crimes de furto mediante fraude e associação criminosa. Estão sujeitos à pena máxima de 16 anos de reclusão.

Redação JP
Foto – Reprodução

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