O webdocumentário Chamada Zero Nove retrata as principais ações de enfrentamento à Covid-19 no Paraná. É um registro do “Programa de Apoio Institucional para Ações Extensionistas de Prevenção, Cuidados e Combate à Pandemia do Coronavírus” e está disponível no canal da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) no YouTube. Uma parte do conteúdo resume a participação da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
A pró-reitora da Extensão e Cultura da UEM, Débora de Mello Sant’ Ana, que representou o reitor Julio Damasceno no lançamento da produção, declarou que o webdocumentário registra o esforço coletivo da Secretaria de Saúde do Paraná com as Universidades Estaduais e a UFPR. Disse que foi “emocionante e impactante ver por tudo que já passamos. E como a ação de extensão foi determinante na pandemia para reduzir o sofrimento do povo paranaense”.
“O documentário é um importante registro deste momento histórico, nunca vivido por esta geração. Remete à entrega dos profissionais da saúde na linha de frente, das ações de governo com programas e projetos, além do aporte financeiro dedicado ao combate à pandemia”, acrescentou a superintendente do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), Elisabete Mitiko Kobayashi.
O objetivo dessa iniciativa é registrar a dedicação de profissionais durante os momentos mais desafiadores da pandemia. Ressaltar o programa de ações extensionistas considerado uma das principais iniciativas nessa área no combate à pandemia do novo coronavírus em todo o Brasil. Os bolsistas foram lembrados pelo apoio prestado. O reitor da UEPG, universidade que produziu o documentário, Miguel Sanches Neto, resumiu que o material é uma forma de agradecimento por estar vivo e pelos profissionais que se empenharam na luta contra a Covid-19.
“Todos demonstraram elevado grau de responsabilidade social, especialmente, os quatro hospitais universitários. Parabéns, também, aos diretores das regionais de saúde e ao parceiro Aldo pela iniciativa de registro das nossas ações neste documentário. A equipe que montou esse registro é digna dos melhores prêmios, pelo roteiro, pela fotografia e pela edição. Vocês são monstros das imagens. Muito obrigado”, discursou o secretário de Saúde, Beto Preto.
O secretário apresentou números. Ao todo, foram contratados 1.167 bolsistas entre profissionais de saúde, professores e estudantes, que atuaram em ações preventivas, de tratamento e esclarecimentos sobre a doença. O programa envolveu um aporte de recursos da ordem de R$ 14,5 milhões. Para produzir o documentário, os responsáveis trabalharam por 19 meses percorrendo 40 cidades de todas as regiões do Paraná; foram realizadas 332 entrevistas com lideranças, professores, bolsistas, cidadãos e pacientes recuperados da doença.
São 17 episódios somando 235 minutos de vídeo, 700 fotografias e 200 páginas de textos jornalísticos.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução