Ontem foi celebrado o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue e o Hemocentro do Hospital Universitário de Maringá (HUM) aproveita o momento para fazer um apelo aos voluntários. Os estoques, nos meses mais críticos da pandemia do novo coronavírus, caíram cerca de 30% e ainda não foram reestabelecidos totalmente. As doações, mais que bem-vindas, são necessárias.
Segundo a farmacêutica Márcia Momesso, diretora do Hemocentro, os níveis estão estáveis, mas é preciso convidar os doadores para que doem e façam isso regularmente. Todavia, nos meses de novembro, dezembro e janeiro esse compromisso precisa ser reforçado por conta da temporada de férias; momento em que tradicionalmente o número de doações caem e a demanda aumenta.
Em cada doação é retirada uma bolsa de sangue total. O material vai para o laboratório em hemocomponentes. A hemácia tem validade de 42 dias, o plasma de um ano se estiver congelado e a plaqueta uma validade de apenas cinco dias. Acabam sendo componentes críticos que precisam ser repostos constantemente. Os estoques do Hemocentro atendem uma população de 1 milhão e meio de habitantes, da macrorregião noroeste, além de serviços da rede Hemepar, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná.
Pode ser Doador de sangue todos acima de 16 anos até 69 anos de idade; a pessoa deve pesar acima de 50 quilos e bom estado de saúde; e menores de idade precisam estar acompanhados de um responsável. O Hemocentro atende das sete às 18h30.
Victor Cardoso
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