A Virada Cultural chega com 14 shows neste sábado em Maringá. Serão atrações musicais, de dança e teatro; todos os eventos gratuitos vão acontecer entre 8h30 e 22h30. A principal atração fica por conta da apresentação da cantora Ana Cañas. A programação tem apresentações online com artistas locais, uma vez que as atividades do Centro de Ação Cultural (CAC) foram suspensas no fim de semana.
Ana Cañas se apresentará no Teatro Reviver Mago, na praça Todos os Santos, Zona 2, com entrada gratuita, mas com limite e retirada prévia dos ingressos. Os participantes vão acompanhar o show “Ana Cañas Canta Belchior”, que era uma live na pandemia de coronavírus e virou um disco lançado no mês passado. A artista foi revelação, em 2007, com o disco de estreia “Amor e Caos” e, atualmente, tem carreira consolidada com sete álbuns na discografia, alternando entre a MPB e o pop rock.
As outras atrações da Virada Cultural podem ser conferidas em link disponibilizado no site da Prefeitura de Maringá e as apresentações assistidas pelo canal do Youtube entre 8h30 e 22h30. Mas para quem também quer desfrutar de produções cinematográficas, outra atração cultural para o fim de semana é o 12º Festival Varilux de Cinema Francês 2021, que vai até oito de dezembro nas duas unidades do CineFlix em horários variados. São 17 filmes, entre lançamentos e clássicos que, em sua maioria não entram no circuito comercial.
TEATRO
Neste domingo, dia 28, estreia a obra cênica “Arcana” no Teatro Barracão de Maringá. O espetáculo de Kênia Bergo e Joyce Midori será apresentado de forma gratuita às 20 horas. A peça ficará em cartaz até dia oito de dezembro com patrocínio do Prêmio Aniceto Matti. A montagem aborda questões do feminino a partir das personagens Medeia e Ofélia, escritas por Eurípedes e Shakespeare, respectivamente. Arcana significa mistério, algo que não se pode desvendar.
De acordo com as autoras, a dramaturgia parte, principalmente, do questionamento: “até quando veremos as trágicas histórias de mulheres que vieram antes se repetindo em nós e nas que virão depois de nós?” Para tanto, as dramaturgias de Eurípedes e Shakespeare foram revisitadas sob uma perspectiva simbólica criando novas nuances e olhares sobre a obra, na busca de questionar a opressão e invalidação das vozes das mulheres.
A apresentação tem classificação de 16 anos e dura cerca de 50 minutos. E, além das apresentações até dia oito, o projeto vai oferecer a oficina teatral “Corpo anímico”, exclusivamente para mulheres.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução