A operação ontem deflagrada para cumprir mandados expedidos pela Justiça de Maringá tinha como alvo principal os líderes de uma organização criminosa que atua no contrabando de grande escala.
A Operação Rertorno, que leva este nome por retomar já com mandados de prisão e busca e apreensão o ataque a uma grande organização criminosa, mobilizou cerca de 35 policiais federais. A organização é investigada desde 2019 , quando foram detectadas as primeiras informações sobre a existência do grupo, responsável pelo contrabando em larga escala de cigarros paraguaios. Os agentes cumpriram nove mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva, todos expedidos pala 3ª. Vara Federal de Maringá.
O cigarro proveniente do Paraguai chegava ao Brasil por diferentes rotas , sendo carregado em automóveis, caminhonetes e caminhões em portos clandestinos do Rio Paraná. Desses portos, a mercadoria seguia por rodovias, passando por Umuarama e Maringá, geralmente com destino a São Paulo e Minas Gerais. Ao longo das investigações, que já duram dois anos, foram presos em flagrante 21 membros e apreendidos 23 veículos utilizados no transporte de grandes cargas de cigarro.
Também foram apreendidos e encaminhados para a Receita Federal, cerca de quatro milhões de maços de cigarro, avaliados em mais de R$ 20 milhões. Entre os contrabandistas procurados ontem pela Operação Retorno estava o principal cabeça da organização criminosa, cujo QG fica no Paraguai. Por isso, a Polícia Federal do Brasil vinha trabalhando em conjunto com a Polícia Paraguaia, com auxilio da Interpol. As buscas aconteceram principalmente nas cidades de Umuarama, Maria Helena e Porangaba.
Redação JP
Foto – PF