O primeiro e o último quadrimestre do ano geralmente apresentam aumento de 25% em locações de casas e apartamentos em Maringá. Muitos aproveitam o período para fazer por em prática planos traçados há meses. Com a retomada de algumas atividades, a expectativa é superar a média de locações nos próximos dias.
Toda essa expectativa é sustentada com os dados de um estudo encomendado pelo Sebrae/PR e SindusCon-PR/Noroeste, de que Maringá tem a maior taxa de locação do Paraná; são 50 mil famílias morando de aluguel, 32% da população. Na região central esse percentual chega a 40%.
A pesquisa aponta ainda que os moradores estão cada vez mais instruídos sobre educação financeira e, dessa forma, passam a ver o aluguel de forma positiva. Outro fator que ajuda Maringá a ser escolhida como destino é a conquista, pela terceira vez, do título de melhor cidade para se viver,
“Ao fazer as contas tem quem opte pelo aluguel com o objetivo de deixar o capital liberado em algum investimento ou aplicado em negócios. Esse comportamento é benéfico para o setor porque abre oportunidade para investidores imobiliários e para construtoras que, inclusive, têm feito lançamentos condizentes com o que os locatários procuram, como qualidade de acabamento, área de lazer e condomínios mais baratos”, disse o diretor de uma imobiliária de Maringá.
Os especialistas no setor destacam também o retorno das aulas presenciais na Universidade Estadual de Maringá (UEM) a partir de janeiro de 2022. A retomada movimenta 11,5 mil alunos matriculados somente no campus de Maringá, sendo que 48% deles vêm de outras cidades (96% do Paraná e 4% de outros Estados). Todos eles precisam de um lar mesmo que temporariamente.
Em Maringá não houve excesso de ofertas disponíveis e, por isso, o preço do aluguel, segundo o diretor de uma imobiliária local, se manteve. Os imóveis mobiliados são preferência por quem está em transição residencial.
Victor Cardoso
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