Foi aprovado o convênio para a construção da Cozinha Central que vai atender os quatro Restaurantes Populares que Maringá deverá ter a partir de fevereiro de 2022. Essa é uma parceria entre o município e o Governo do Estado no valor de R$ 4 milhões. A previsão é que a central produza as 2.250 refeições diárias que serão oferecidas à população. Após a licitação e a assinatura do contrato da obra, a previsão de entrega do espaço é de um ano.
A Prefeitura vai abrir, no dia 21 de dezembro, uma licitação para contratar a empresa que ficará responsável pela operacionalização dos quatro restaurantes populares que Maringá passará a ter. O valor máximo da licitação é de R$ 6.494.040,00 e a concorrência do certame será o menor preço por lote.
O contrato valerá por 12 meses podendo ser prorrogado pelo mesmo período ou até o limite de 60 meses. Atualmente o único Restaurante Popular de Maringá oferece 1.200 refeições diárias, de segunda a sexta-feira, pelo valor de R$ 3,00 cada. Em outubro, a unidade da Vila Olímpica passou a oferecer também opções vegetarianas com a inclusão de arroz integral e ovo no cardápio. A previsão é que, no início de 2022, o município tenha outros três restaurantes populares em atividade.
Um restaurante ficará ao lado do CRAS Santa Felicidade, servindo até 500 refeições diárias; o outro no Conjunto Ney Braga oferecendo 500 refeições por dia; e, por fim, um localizado no Residencial Tuiuti entregando até 250 refeições diárias. Segundo o nutricionista Geferson Almeida Gonçalves, da Secretaria de Assistência Social (SAS), disse que o principal objetivo é descentralizar o serviço no município oferecendo 2.250 pratos. Com opção de comer no local ou levar até três marmitas.
“Essa é uma parceria entre a Prefeitura e o Departamento de Segurança Alimentar Nutricional, da Secretaria de Agricultura do Estado. As estruturas já estão em fase final de construção. Depois de produzidos na Cozinha Central, os alimentos serão distribuídos para os restaurantes. Esse modelo de trabalho já funciona muito bem em Curitiba; com produção centralizada e distribuição seguindo normas de temperatura e equipamentos adequados que mantém a qualidade até o consumo”, explicou o nutricionista.
Victor Cardoso
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