A partir do próximo dia 13, segunda-feira, só poderão receber refeições de forma gratuita no Hospital Universitário de Maringá (HUM) os servidores em escala de plantão de 12 horas, os que precisarem permanecer no hospital por 12 horas para cobrir um setor, os residentes em escala de plantão de 12 horas e os estagiários com benefício estipulado em contrato.
A mudança vai acontecer por determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que informou à diretoria administrativa do HUM que a refeição não é legal. A partir disso foram realizados apontamentos que culminaram numa tomada de decisão da superintendência. Atualmente os profissionais recebem um café da manhã, da tarde e da madrugada compostos por café, leite, chá, pão e margarina.
Servidores com escala de plantão de seis horas, mas que realizam 12 horas para complementar a carga horária, também ficarão sem as refeições; ficará disponível apenas o café preto no refeitório.
“Esses apontamentos do TCE vem durante a pandemia e culminou nessa questão da legalidade para que a gente forneça as refeições em gratuidade ou com subsídios. Pelas constatações que eles fizeram, nos HUs e especificamente no nosso, era necessário adequação e eles tiveram uma posição muito dura com relação a isso, apontando essa ilegalidade, e que a gente correria o risco de sanções mais pesadas, inclusive improbidade administrativa”, explicou a superintendente do HUM, Elisabete Kobayashi, em entrevista para rádio CBN Maringá.
Uma comissão foi criada para estudar a melhor forma de adequar a alimentação e atender as exigências do TCE. Todavia, a superintendente diz que a melhor maneira seria continuar do jeito que está, oferecendo a alimentação. Com a alteração, cerca de 400 servidores deixarão de receber as refeições.
Redação
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