A campanha “Paraná para o Paranaense”, que faz parte do Projeto de Retomada do Turismo, foi lançada essa semana elaborada pelo Governo do Estado. Ao todo, oito vídeos de pontos turísticos do Paraná serão veiculados nos intervalos das programações dos canais abertos de televisão com o objetivo de impulsionar a retomada do turismo que teve a economia bastante afetada pela pandemia da Covid-19; Maringá faz parte dessa campanha.
A Paraná Turismo dividiu a iniciativa em três etapas, desde 2020, essa é a última. Os vídeos mostram os atrativos paranaenses, belezas naturais e a infraestrutura para recepcionar turistas. Os responsáveis pela campanha ressaltam que essa é uma tentativa de trabalhar na formulação dos roteiros e produtos turísticos, já que o turista vai onde tem infraestrutura, produtos e bom atendimento.
Os vídeos, que somarão 129 inserções, serão veiculados até janeiro. Além de Maringá, outras cidades serão apontadas como destino turístico, dentre elas: Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Umuarama, Campo Mourão, Toledo, Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Pato Branco e Guarapuava. Fora da televisão a campanha vai acontecer em rádios e mídias sociais, como Instagram, Facebook e YouTube. O conteúdo trará turismo de natureza, religioso, rural, assim como ecoaventuras, trilhas de cachoeiras, praias artificiais e o litoral.
“O turismo era um setor que vinha apresentando um crescimento em torno de 10% ao ano e, por isso, foi um dos setores que mais sentiu os impactos financeiros negativos da pandemia. Esses vídeos foram produzidos com o apoio do Ministério do Turismo, do Governo federal, que soma R$ 500 mil, sendo R$ 12 mil de contrapartida estadual. A intenção é que os paranaenses sintam vontade de conhecer os atrativos turísticos do Estado”, destacou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes.
O projeto de retomada do turismo foi assinado no final do ano passado para incentivar a retomada do turismo em curtas distâncias. Os trabalhos tiveram apoio de diversas instituições, com pesquisas de sondagens de impacto e a campanha ‘Não Cancele, Remarque’; adesão ao Selo do Turismo Responsável e Manuais de Conduta Segura (protocolos sanitários); e a campanha publicitária para o turismo estadual com foco no “Paraná para o Paranaense”.
PARQ}UE DO INGÁ
O Ponto Turístico escolhido para representar Maringá foi o Parque do Ingá. Reserva florestal mantida desde o traçado inicial da Cidade, oficialmente declarada, desde 1991, como área de preservação permanente na categoria de Parque Municipal pela Lei Orgânica do Município. Espaço que promove lazer e serve como centro de pesquisa e prática de educação ambiental, tem uma área de 47,3 hectares com lago artificial (que dispõe de pedalinhos), espaço zen, parque infantil, cancha de bocha, pista de “cooper”, gruta em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, lanchonete e um jardim imperial japonês.
PONTOS TURÍSTICOS
Mas além do Parque do Ingá, o município possui outros pontos turísticos importantes e que podem atrair turistas paranaenses e também de outros estados. Um desses lugares é o Parque do Japão. A área de preservação ambiental com 100 mil m² possui marcos da imigração japonesa no Brasil, como o monumento da imigração, os bonsais e as carpas, objetos e símbolos que remetem os visitantes à terra do sol nascente.
No parque são realizados diversos eventos artísticos, culturais e esportivos, contando com uma estrutura privilegiada com praça de alimentação, Casa de Chá, quiosques, lagos, ginásio de esportes e o Centro de Convenções e o restaurante típico japonês. Toda essa estrutura está na Rua Tulipa, Parque Industrial.
Outra área natural de destaque em Maringá é o Parque Alfredo Werner Nyffeler que foi implantado em 1988 com o objetivo de revitalizar uma antiga área degradada e também de proteção à nascente do Ribeirão Morangueiro. Atualmente é um agradável local de lazer e carinhosamente chamado de “Buracão” pelos maringaenses. São 104.867,82 m² de área abrigando um lago artificial onde é permitida a pesca nos finais de semana. Tem ainda dois campos de futebol suíço, parque infantil e pista de corrida com pouco mais de 1 mil metros.
Fechando as opções de turismo natural, Maringá ainda tem uma área de 44.600 m² chamada Bosque das Grevíleas. A reserva possui em seu interior predominantemente a espécie grevílea. Tem também uma pista interna para cooper, ciclovia e local para ginástica.
Pensando na natureza, a Secretária de Meio Ambiente e Bem Estar Animal tem feito serviços como o programa de cercamento de fundos de vale, implantação de pistas de caminhada; aplicação do plano de manejo da arborização, priorizando áreas verdes com variedades adequadas para cada região; discussão com a sociedade organizada e Ministério Público iniciativas para agilizar poda e corte de árvores condenadas ou em sério risco de queda; o projeto de aproveitamento do lixo orgânico para produção de compostagem, útil na adubação de hortas comunitárias e outros locais; entre outras.
CATEDRAL
Impossível falar de Maringá sem citar a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória. A igreja foi inspirada no foguete “Spoutinikki”, significa peregrino que se afasta do mundo para ficar mais perto de Deus, idealizada por Dom Jaime Luiz Coelho e projetada pelo arquiteto José Augusto Bellucci; templo construido entre julho de 1959 e maio de 1972. Possui um diâmetro externo de 50 metros e uma nave circular, com diâmetro interno de 38 metros. São 114 metros de altura, mais 10 metros de cruz no topo, somando 124 metros; se tornando o 10º monumento mais alto do mundo e o primeiro da América do sul.
No interior a Igreja Católica abriga trabalhos dos artistas Zanzal Matter e Conrado Mozzer; e uma escada com 466 degraus que leva os visitantes a um mirante. No momento essa atividade está suspensa por conta da pandemia do novo coronavírus.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução