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Policiais militares protestam contra baixos salários

As manifestações no dia de ontem foram quase simultâneas em várias cidades do Estado, inclusive Maringá. As principais reivindicações são por um reajuste salarial justo e contra as jornadas de trabalho abusivas, que podem chegar a 80 horas semanais. Eles rejeitam os 3% oferecidos pelo governo estadual e dizem em faixas e cartazes  que não querem esmola. “Nós estamos há mais de seis anos sem nenhum tipo de reajuste inflacionário do nosso salário e há mais de dez anos sem nenhum tipo de aumento. Agora o Governo enviou uma proposta para a Assembleia para ajustar em apenas 3% o nosso subsídio sendo que a defasagem salarial é de aproximadamente 35%. Então essa é uma situação inaceitável”, disse um líder do movimento em Maringá.

Além da questão salarial, os PMs reclamam das jornadas de trabalho: “Alguns policiais estão tendo que trabalhar até 80 horas por semana sem serem devidamente remunerados por isso. Então, nós estamos lutando pela regulamentação da carga horária para que haja o pagamento devido de horas extras para que nós tenhamos uma boa jornada de trabalho que preserve a saúde física e mental do policial”, concluiu. 

Usando camisetas pretas policiais civis também participaram do protesto, que reúne agentes da ativa e aposentados. Eles se concentraram na Praça Raposo Tavares e seguiram pela Avenida Brasil, chegando em alguns momentos a bloquear a avenida. A reposição salarial reivindicada é de 40%. O subtenente Ademir Mendes, na reserva remunerada da Polícia Militar, diz: “O que  governo está oferecendo não é justo com uma categoria que não parou de trabalhar nenhum minuto durante a pandemia”.

Redação JP
Foto – JP

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