O Brasil tem muita sorte e a região de Maringá mais ainda por estar dentro do Estado do Paraná que tem se destacado na produção agrícola, em especial a soja e o milho. Com a movimentação da safra, a recuperação da economia pode ser mais rápida, uma vez que todo este dinheiro movimentado gera renda em todos os setores da economia, aquecendo a venda de bens e serviços derivado do ganho com os grãos.
O Paraná deve elevar a área de plantio de soja e milho na safra de verão 2021/22 em 1% e 13%, respectivamente, estimou o Departamento de Economia Rural (Deral), em sua primeira projeção para a temporada que se iniciou em setembro, e que acaba de se confirmar em números mais recentes.
Segundo a previsão, a área de soja alcançou mais de 5,62 milhões de hectares, enquanto a de milho está estimada em 422 mil hectares, também foi batido.
Com o avanço da área e melhoria na produtividade, o órgão ligado ao governo estadual projetou a produção da oleaginosa em 20,95 milhões de toneladas, aumento de 6% em relação à temporada anterior.
No milho, a expectativa é de um salto de 32% no volume que será produzido, para 4,1 milhões de toneladas.
Outras fronteiras
O plantio de soja em Mato Grosso, maior produtor do Brasil atingiu 20,31% da área projetada com um avanço de 14 pontos percentuais na comparação semanal e está adiantado versus a média de cinco anos para o período (12%), informou o Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária (Imea) em relatório.
O Estado vem sendo beneficiado na temporada 2021/22 por um clima mais chuvoso, enquanto nesta época do ano passado a semeadura estava bem atrasada, devido ao tempo seco. Produtores tinham semeado apenas 3% da área em 9 de outubro de 2020, segundo o Imea.
Todas as regiões do Estado já têm plantio, mas é no oeste que produtores estão mais avançados, com 27,36% da área semeada. Os mais adiantados visam realizar uma segunda safra, de algodão ou milho, em melhores condições climáticas, após a colheita da soja.
Jorge Henrique Lopes
Foto – Reprodução