Início Destaques do Dia Mezanino do Terminal segue sem uso e obras da Rodoviária estão paradas

Mezanino do Terminal segue sem uso e obras da Rodoviária estão paradas

De janeiro a novembro de 2019, antes da pandemia, a Rodoviária de Maringá registrou 560 mil embarques. No mesmo período em 2020 o número caiu para 274 mil; já neste ano foram 310 mil pessoas embarcando e desembarcando no local. Essa pequena recuperação é sinal da retomada das atividades. Além disso, somente neste mês a expectativa é de 15 mil pessoas por dia passando pela Rodoviária. Porém, com a obra de reforma parada na Rodoviária, os que passam pelo local vê um cenário improvisado, principalmente com cones.

A parte que era um jardim interno foi demolida e no projeto onde seria construído um elevador, a estrutura não foi instalada ainda. Também é prevista melhorias na parte hidráulica, elétrica, logística interna e acessibilidade. Por enquanto, somente a borracha no chão da rampa foi retirada e no segundo piso as salas ganharam divisórias, o restante está do mesmo jeito. As obras começaram em fevereiro deste ano e a previsão era finalizar em 12 meses. O prazo final está próximo e desde setembro o serviço continua suspenso, sem expectativa de retomada.

A empresa vencedora recebeu 17% a menos do valor proposto pela Prefeitura, o contrato foi fechado em R$ R$ 8,6 milhões. Mas a responsável abandonou os trabalhos. A Prefeitura informou que esgotou todas as possibilidades de diálogo com a empresa que deveria fazer a reforma da Rodoviária. A Secretaria de Obras Públicas analisa o caso e considera as penalidades a serem aplicadas a contratada levando em consideração a Lei de Licitações. Ritos serão respeitados até que o município consiga uma solução para o problema.

TERMINAL

Após dois anos da inauguração do Terminal Intermodal de Maringá, o mezanino do prédio continua sem utilização. O acabamento é refinado, com piso em mármore, ar condicionado, internet e área técnica para instalação de lojas e restaurantes. No projeto original o lugar abrigaria uma praça de alimentação, mas por enquanto há apenas uma placa indicativa. A Prefeitura comunicou que isso não vai mais acontecer e o espaço será ocupado por secretarias. Antes disso, duas salas serão destinadas para trabalhos do IBGE. Lembrando que a capacidade é para 10 restaurantes e seis quiosques.

Gilberto Purpur, secretário de Mobilidade Urbana, informou que a administração desistiu de uma licitação para locar os espaços justamente por conta da pandemia. Logo depois surgiu a ideia de abrigar órgãos estaduais, municipais e federais para atender a comunidade; uma espécie de Rua da Cidadania. Mesmo com a colocação desses órgãos ainda sobra espaço e, por isso, ainda será estudada a possibilidade de lanchonete ou algum comércio que atraia o público para o mezanino.

“Em janeiro as imobiliárias serão procuradas para entender o quanto o mercado está aquecido, o valor do metro quadrado das divisórias para locação e, a partir disso, decidir o tipo de atendimento ou não. Mas na parte inferior é certo que teremos quiosques, lanchonetes, tudo separado deste espaço de cima”, disse Purpur.

Ressaltando que a população que usa o Terminal Intermodal não tem nenhum estabelecimento na estrutura para comprar água ou café.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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