A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) divulgou dados sobre mortes no trânsito de Maringá entre janeiro e 27 de dezembro. Ao todo 30 pessoas foram vítimas na área urbana da Cidade; o levantamento não considera as mortes na Avenida Colombo. No ano passado, 44 pessoas morreram em acidentes. Num comparativo com a série histórica que começou em 1997, 2021 foi o ano com o menor número de mortes.
Ainda de acordo com as estatísticas da Semob a principal vítima do trânsito é homem. A análise de dados desde 2005 mostra que 738 homens morreram em acidentes contra 176 mulheres vítimas; um total de 914 pessoas que vieram a óbito. Das ocorrências, 485 eram motociclistas. Outro número que chama a atenção é o total de pedestres mortos, 223. A principal faixa etária é entre 20 e 29 anos (233 vítimas), além de idosos a partir de 70 anos.
Todos esses dados são repassados pelo 4º Batalhão de Polícia Militar, que considera morte no trânsito a ocorrida em até 30 dias após o acidente. Para o secretário de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur, alguns fatores relacionados a pandemia contribuíram para a diminuição nos números. Dentre eles a suspensão de aulas presenciais na Universidade Estadual de Maringá (UEM) que tirou muitos veículos de circulação, principalmente em horários críticos. Ele ressalta que a UEM é o maior polo gerador de tráfego na Cidade.
“Não tivemos muitas ações de educação no trânsito, mas a fiscalização eletrônica continuou frequente e isso inibe o excesso de velocidade e avanço de sinal. O motorista é peça fundamental para conseguir reduzir o número de vítimas e feridos. É necessário ter consciência, mudar comportamento, respeitar a velocidade das vias e as leis de trânsito. Em relação aos motociclistas, existe em Maringá o projeto ‘Moto Vida’. São aulas práticas e teóricas em que as pessoas aprendem técnicas de pilotagem. Os condutores de veículos também são orientados para não se tornarem causadores de acidentes com motociclistas”, acrescentou Purpur.
Victor Cardoso
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