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Diretor da 15ª Regional diz que não há superlotação em UTIs da macrorregião

O diretor da 15ª Regional de Saúde, Ederlei Alkamim, explicou o cenário da pandemia de Covid-19 na macrorregião noroeste. Segundo ele a ocupação dos leitos de UTI é bem menor e o agravamento da doença tem diminuído também nos leitos de Enfermaria. Atualmente são menos leitos por conta da desativação de alguns e, até o momento, não há necessidade de ampliação. A ocupação na macrorregião, de acordo com o diretor, é de 20% para UTIs e 43% em leitos Enfermaria.

“É possível aumentar a quantidade de leitos, inclusive porque temos o vírus da Influenza para tratar. Se necessário será feito um manejo de leitos. O que queremos deixar claro é que a exclusividade para Covid-19 está nos 30 leitos de enfermaria disponibilizados pelo Hospital Universitário de Maringá (HUM) para toda a macrorregião. Hoje são 13 leitos ocupados por pacientes infectados pelo novo coronavírus. As outras enfermarias também atendem casos clínicos gerais, sendo bloqueadas quando precisam atender paciente Covid”, explicou Ederlei.

Nessa região do Estado são quatro hospitais com leitos UTI exclusivos para Covid-19: a Santa Casa de Misericórdia de Goioerê, que tem 10 leitos e um está ocupado; o Hospital e Maternidade Santa Clara de Colorado, 10 leitos sendo dois ocupados; Hospital Municipal de Maringá, tendo 10 leitos e uma pessoa internada; e o Hospital Universitário de Maringá com 20 leitos, seis ocupados. Ou seja, 40 leitos UTI livres e 10 ocupados, taxa de 20% de ocupação. Em março de 2021 eram 260 leitos disponíveis para população.

Ederlei reforça que “não existe lotação de UTIs neste momento por conta da Covid-19, também são enfrentados problemas decorrentes das síndromes gripais, inclusive por profissionais de saúde que adoeceram e foram afastados. Sem contar que outras atividades, como cirurgias, também voltaram a serem realizadas.”

ISOLAMENTO

O Ministério da Saúde estabeleceu que o isolamento de casos leves e moderados de Covid-19 tem um novo prazo. A partir de agora, o isolamento deve ser feito por sete dias, desde que não apresente sintomas respiratórios e febre, há pelo menos 24 horas e sem o uso de antitérmicos. O anúncio foi feito pelo ministro Marcelo Queiroga, na sede do Ministério. Pessoas que realizarem testagem (RT-PCR ou teste rápido de antígeno) para Covid-19 com resultado negativo no 5º dia, poderão sair do isolamento, antes do prazo de sete dias.

Isso só deve acontecer se o indivíduo não apresentar sintomas respiratórios e febre, há pelo menos 24 horas, e sem o uso de antitérmicos. Se o resultado for positivo, é necessário permanecer em isolamento por 10 dias a contar do início dos sintomas. Quem apresentar sintomas no 7º dia de isolamento, deverá ser submetido a nova testagem. Se o resultado for negativo, a pessoa ainda precisará aguardar 24 horas para sair do isolamento. A decisão da Pasta decorre da atualização do guia epidemiológico, elaborado por especialistas.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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