Um estudo publicado em uma revista científica americana apontou que o teste rápido, ou de antígeno, para verificar positividade do novo coronavírus, não é tão eficiente para detectar a variante Ômicron nos primeiros dias de infecção. Alguns cientistas disseram que pessoas podem transmitir a vairante quando ela tiver infectado a garganta e saliva, ainda antes de o vírus chegar ao nariz, então o cotonete nas narinas no início da infecção não irá detectá-la.
Em geral, testes rápidos têm uma sensibilidade menor do que os PCR processados em laboratório, o que significa que eles produzem mais falsos negativos. Todavia, se a pessoa testar positivo, pode quase certamente ter a covid-19, tornando os testes de antígenos uma ferramenta poderosa no combate à pandemia, já que a demanda por testes PCR para a ômicron está sobrecarregando laboratórios no mundo todo.
No levantamento americano foram avaliados 30 pacientes com Ômicron. Dois testes foram realizados, o rápido e o PCR. No primeiro dia, com a doença já positiva do PCR, dos 30 pacientes 24 foram negativos para o teste rápido, praticamente 80% negativo. No segundo dia o número caiu para 50% e no terceiro dia 80% foram positivados. Na Ômicron, pelas mutações, o teste do antígeno é mais demorado para produzir os anticorpos, os antígenos do vírus e ser detectado.
Victor Cardoso
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