Atualmente o Aeroporto Regional de Maringá Silvio Name Júnior realiza 21 operações diárias com rotas para Curitiba, São Paulo, Campinas, Porto Alegre, Navegantes, Florianópolis, Cuiabá e Porto Seguro. Viagens que atendem a um público que busca o turismo tradicional e também o chamado turismo de negócios. A ampliação de voos e da própria estrutura tem o objetivo de estimular a economia local. No ano passado, o aeroporto passou por uma reforma que investiu cerca de R$ 81,5 milhões; recursos oriundos do Governo Federal.
A pista de pousos e decolagens passou de 2,1 mil metros para 2.380 metros de comprimento, com 45 metros de largura. A modernização inclui o Sistema de Iluminação de Aproximação (ALS) e balizamentos de LED. O pátio foi ampliado, contando com 12 posições de estacionamento de aeronaves, e a Seção Contra Incêndio (SCI) do Corpo de Bombeiros reformada.
“Para o segundo semestre queremos fazer a licitação para ampliar o terminal de passageiros, de acordo com a burocracia que existe. Vamos fazer no primeiro trimestre uma licitação para colocar energia fotovoltaica no aeroporto, o que é de suma importância, e iniciar as atividades no terminal de cargas. Serão instalados fingers para melhorar e agilizar o embarque e desembarque, elevadores e escadas rolantes, entre outros equipamentos. Tudo isso vai dobrar a área passando de 3,4 mil m² para 8 mil m²”, informou o superintendente do Aeroporto, Fernando Rezende.
Melhorias na torre de controle também deverão ser implantadas em breve. A superintendência trabalha ainda para o início das operações de aviões de cargas, o que depende de homologação da Receita Federal e trará mais negócios para a Cidade.
CANCELAMENTOS
O superintendente falou também sobre cancelamentos de voos pelas companhias aéreas em razão de registros de casos de Covid-19 entre tripulantes. Segundo ele, Maringá sofreu os reflexos, mas nenhuma aeronave deixou de decolar do município. O problema é que acontece um efeito cascata e chega até Maringá.
“Por conta da vacinação, não há expectativa de paralisarmos a atividade, acreditamos um retorno de crescimento mesmo que tímido de viagens de negócios ou para turismo. As companhias estão enfrentando muitos desafios, dentre eles alguns integrantes da tripulação que foram positivados para Covid-19. Mesmo com tudo isso nossas perspectivas são boas. O aeroporto de Maringá acaba saindo na frente por não ter parado essa transformação estrutural durante a pandemia. Nenhuma companhia deixou de operar na Cidade e muitas terão voos novos a partir deste ano; como a Latam que terá aeronave partindo diretamente para Curitiba a partir de março. A demanda continua porque os congressos estão voltando e o que alimenta a aviação são os negócios e não o turismo, por mais importante que seja para o setor”, explicou Rezende.
Victor Cardoso
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