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Dose de reforço é suspensa em Maringá por falta de imunizantes

O Distrito Federal começou a vacinar pessoas com 49 anos a partir de hoje. A vacinação contra a Covid-19 começou no dia 19 de janeiro e o DF já recebeu 1.455.070 doses de imunizantes.

A Prefeitura de Maringá informou que aguarda novos lotes de vacinas contra Covid-19 para voltar a aplicar a terceira dose no público geral de 18 anos ou mais. Na última semana foram aplicadas cerca de 5 mil doses de reforço por dia, todas do imunizante Pfizer. Até a chegada de mais vacinas, o restante de doses Pfizer será destinado às gestantes, puérperas e imunossuprimidos.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, não há um prazo para a chegada de um novo lote, depende do Governo Federal. Na segunda-feira, algumas doses da AstraZeneca foram aplicadas em pessoas que procuraram a dose de reforço, porém os imunizantes para esse fim também acabaram no mesmo dia.

Segundo o secretário de saúde, Marcelo Puzzi, “trabalhamos com incentivo à vacinação para estimular a imunização. Maringá tem estrutura para vacinar, mas para isso precisamos que os governos Federal e Estadual enviem doses.” Ele reforça que a substituição da Pfizer por outra vacina é autorizada pela Anvisa, mas o estoque geral de imunizantes não pode ser afetado. A vacinação de primeira e segunda dose continua normalmente.

REFORÇO

No final do ano passado foi aprovada a vacinação de reforço de forma heteróloga, com imunizante diferente, para quem tomou duas doses da Coronavac. Para as demais (AstraZeneca, Pfizer e Janssen), o esquema ideal é homólogo, com o mesmo imunizante.

Todavia, segundo o Governo, os imunizantes são seguros, eficazes e podem ser usados na estratégia vacinal, ou seja, a terceira dose será da vacina que estiver na unidade de saúde. Este ano a Anvisa passou a recomendar a vacinação homólogo porque fabricantes pediram ao órgão regulador a inclusão da dose adicional nas respectivas bulas.

CRIANÇAS

Nesta quarta-feira, a Prefeitura amplia a vacinação contra Covid-19 para crianças com 11 anos sem comorbidades. Claro que a imunização segue para crianças com comorbidades e deficiência permanente. Os locais de vacinação são os Cmeis Ângela Rossi Rizzo e Maria Luiza Meneguetti, e nas escolas Renato Bernardi e Heleton Borba Cortes. Atendimento é das nove às 16 horas.

É obrigatório levar a carteira de vacinação, documento com foto e CPF da criança; declaração padrão de comorbidade ou deficiência permanente e Termo de autorização de menores de idade já assinado pelos pais/responsáveis; comprovante de residência no nome dos pais/responsáveis; e a presença do pai ou responsável na hora da aplicação da vacina. As orientações é que haja intervalo de 15 dias entre a vacina da Covid-19 e outra vacina do calendário infantil; que criança com suspeita de gripe ou Covid-19 devem aguardar o desaparecimento dos sintomas para receber a vacina; e não há necessidade de prescrição médica para a vacina.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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