O documentário EM NOME DA JUSTIÇA destaca absolvição do médico Manuel Pereira Marques acusado pelo genro da vítima de ser o mandante do crime.
O documentário faz parte de uma série exibida no canal por assinatura AXN Brasil e foi ao ar pela primeira vez no último final de semana. Dois dos entrevistados são os advogados maringaenses Gustavo Pagani e Lúcio Zanutto, que defenderam Manuel no júri popular realizado em outubro de 2020 no fórum local. Pagani e Lúcio convenceram os jurados de que seu cliente não tinha nenhum interesse em disputar com mulher e filhos do empresário a herança de R$ 15 milhões. Pagani sustentou que além de não ter direito à herança, seu cliente não precisava do dinheiro que o irmão Garcia Pereira Marques deixou, pois é um médico bem sucedido e também rico. O próprio Ministério Público se convenceu da inocência do réu e por absoluta falta de provas também pedia sua absolvição.
O empresário português Garcia Pereira Marques foi morto em abril 2016 na Avenida Mandacaru. Na ocasião, o genro dele, Cosme Alexandre Mombachini, declarou na Delegacia que o sogro tinha sido vítima de latrocínio. Mas no correr das investigações, a Polícia Civil reuniu provas de que ele era o autor do assassinato do sogro. Preso, Alexandre acusou o irmão mais velho de Garcia de ser o mandante. Chegou a dizer que Manuel teria pago R$ 1 milhão a um suposto pistoleiro de aluguel que depois ficaria provado ser ele próprio. Por conta da acusação, a Polícia passou a investigar o médico Manuel Pereira Marques, que teve sua preventiva decretada e ficou dois anos encarcerado. Ele saiu livre do Tribunal do Júri e o genro do seu irmão já havia sido condenado em 2018 a 20 anos de cadeia.
Redação JP
Foto – Arquivo JP
