Início Policial Alerta: motoristas caem no “golpe da fumaça”

Alerta: motoristas caem no “golpe da fumaça”

É golpe novo na praça que já lesou vários motoristas, principalmente idosos, que pagam quantias absurdas por consertos não realizados em seus carros.

As vítimas são geralmente idosos e mulheres que ouvem do condutor de um carro que para ao lado do seu em um semáforo: “Seu motor está saindo fumaça”. Imediatamente a vítima dá um jeito de estacionar e o “socorro” chega junto. Logo em seguida aparece um comparsa do que deu o alerta se apresentando como mecânico da concessionária. Aí a vítima abre o capô do seu automóvel , o suposto mecânico (normalmente de macacão azul) tira algumas chaves de uma caixa de ferramentas e começa a trabalhar. “Pronto, está resolvido o problema”, anuncia. O valor cobrado é geralmente baixo. Mas o problema está na hora em que ele apresenta a maquininha e o dono do veículo passa o cartão , no débito porque a quantia é pequena. O visor da maquininha é sempre embaçado e o lesado não consegue enxergar direito a quantia ali colocada. E sem ter certeza de que está pagando a quantia solicitada, digita a sua senha.

Uma das vítimas que compareceu à Delegacia de Estelionato de Maringá para fazer o boletim de ocorrência, disse que pensou estar pagando os R$ 49,00 que o tal mecânico cobrou pelo serviço. Na verdade o estelionatário digitou R$ 4.900,00. Outro idoso pensou ter pago apenas R$ 35,00 e no fim das contas perdeu foi R$ 3.500,00. Outro caso, também registrado na Delegacia de Estelionato , foi o de uma idosa , parada pelos golpistas na Avenida Tuiuti. A mulher disse que foi avisada sobre uma suposta fumaça em seu carro e parou. Foi quando um homem apareceu para ajudar. Ele ligou para a seguradora e em seguida o falso mecânico apareceu. O valor do serviço que ela pensou estar pagando pelo cartão também seria de R$35,00, mas a operação foi de R$ 3.500,00.

De acordo com o delegado Fernando Garbelini, da Delegacia de Estelionato de Maringá, pelo menos 10 vítimas registraram boletim de ocorrência este ano, todas com histórias parecidas. Geralmente os bandidos procuram abordar carros tidos como top de linha e novos. Pelo veículo, avaliam que o condutor (ou a condutora) tem dinheiro e a partir daí entram em ação com o “golpe da fumaça”. O delegado acredita que os golpistas fazem parte de uma quadrilha que age em toda a região.

Redação JP
Foto – Reprodução

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